Flávio Bolsonaro defende não extradição de Zambelli na Itália

Senador participou de evento em Pontida e fez apelo ao governo italiano

Senador Flávio Bolsonaro pediu ao governo da Itália que não extradite a deputada federal Carla Zambelli, presa em Roma desde julho.

Na manhã deste domingo, 21, em Pontida, no norte da Itália, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez um apelo ao governo italiano para não extraditar a deputada federal Carla Zambelli, que se encontra presa em Roma desde o fim de julho. Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão por sua participação na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça. Enquanto aguarda o julgamento de seu processo na Itália, a deputada pode ser enviada de volta ao Brasil para cumprir a pena.

Flávio declarou: “Peço que a Itália não mande Zambelli de volta, porque lá ela poderá morrer injustamente na prisão.” Durante sua participação no evento, o senador também criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de abrir mão da soberania nacional e de permitir a influência de interesses estrangeiros, mencionando a China como um exemplo. “A China está comprando o Brasil inteiro, de minerais a terras férteis”, afirmou.

Críticas à grande mídia e ao governo

O senador não poupou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, relator da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, e à imprensa, que, segundo ele, tem responsabilidade em episódios de violência contra a direita. Flávio alegou que a grande mídia tem uma parcela de culpa em eventos como a facada em Bolsonaro e o atentado contra Donald Trump. “Vocês têm parcela de responsabilidade na facada em Jair Bolsonaro, no tiro em Donald Trump e no assassinato de Charlie Kirk”, disparou.

Visita à prisão e apelo por prisão domiciliar

A visita de Flávio à Itália incluiu uma passagem pela prisão de Rebibbia, onde Zambelli está detida. Ele foi acompanhado por outros senadores e reiterou seu pedido para que a pena da deputada seja cumprida em regime domiciliar na Itália. “Faço um apelo ao ministro da Justiça da Itália para que permita a Carla cumprir a sentença aqui, em prisão domiciliar”, concluiu.

O evento contou com apoio de um pequeno grupo de simpatizantes que agitaram bandeiras brasileiras e exibiram cartazes com o pedido de “Free Bolsonaro”.

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