Senador comenta sobre a condução do processo eleitoral e os eventos pós-eleições.
Flávio Bolsonaro comenta sobre a transição pacífica do governo e critica os atos de 8 de janeiro.
Durante uma entrevista à LeoDiasTV, o senador Flávio Bolsonaro fez uma defesa contundente da transição de governo ocorrida após as eleições de 2022, afirmando que o processo foi conduzido de forma pacífica. Em suas declarações, Flávio questionou a narrativa de que houve uma tentativa de golpe de Estado e destacou o papel do então presidente Jair Bolsonaro na facilitação dessa mudança de governo.
O papel da transição pacífica
O senador começou ressaltando que a transição entre os governos não teve rupturas institucionais, citando como exemplo a nomeação de um comandante do Exército escolhido pelo novo governo. “Como alguém quer dar um golpe e coloca o comandante do próprio ‘inimigo’ no governo dele ainda?”, indagou, enfatizando as ações de Bolsonaro que, segundo ele, demonstram um compromisso com a ordem.
Flávio também recordou uma transmissão ao vivo realizada por Jair Bolsonaro antes de sua saída para os Estados Unidos, onde o ex-presidente pediu aos seus apoiadores que não entrassem em desespero e que não se igualassem ao PT, condenando atos de vandalismo e depredação.
Críticas à narrativa de golpe
Ao discutir os eventos de 8 de janeiro, Flávio Bolsonaro argumentou que não vê elementos que sustentem a tese de um golpe, observando que Jair Bolsonaro já não era presidente naquele momento. Ele expressou sua convicção de que a narrativa de um golpe foi impulsionada por interesses políticos, sugerindo que possíveis infiltrações de agentes do governo Lula poderiam ter contribuído para os atos de vandalismo.
“Na minha cabeça, acho que foram alguns infiltrados do próprio governo Lula que fizeram isso”, apontou, referindo-se ao deslocamento de Lula em um domingo, dia 8 de janeiro, para verificar os danos de uma chuva ocorrida dias antes.
Responsabilidade pela segurança
Flávio também criticou a responsabilidade pela segurança dos prédios públicos, questionando quem estava no controle na data dos atos. Ele lembrou que as chaves dos locais não estavam mais com o governo Bolsonaro, mas sim com a nova administração. Além disso, mencionou declarações do ministro da Defesa do governo Lula sobre a presença de familiares em frente a quartéis, o que, segundo ele, reforça a ideia de que a segurança estava sob responsabilidade do novo governo.
Insatisfação popular e o papel do TSE
O senador não deixou de criticar a condução do processo eleitoral pelo Tribunal Superior Eleitoral, atribuindo à má gestão do TSE a revolta popular. Flávio afirmou que a forma como a eleição foi administrada pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, gerou um desequilíbrio nas eleições, contribuindo para a insatisfação entre os eleitores.
Conclusão: Bolsonaro como vítima
Em suas conclusões, Flávio Bolsonaro argumentou que Jair Bolsonaro foi prejudicado por todo o processo e continua a ser a maior vítima das circunstâncias que se seguiram. Ele defendeu que a narrativa de golpe é insustentável e que o Brasil enfrenta um momento crítico, onde a credibilidade do Judiciário está em jogo, o que é prejudicial para a democracia.
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Fonte: portalleodias.com
Fonte: TV LeoDias)



