Clube defende liberdade de torcer em meio à controvérsia
Clube nega incômodo e afirma que isenção não impede comemorações.
Em meio à recente polêmica envolvendo a celebração de familiares de dirigentes da CBF após a vitória do Vasco na semifinal da Copa do Brasil, o Fluminense se manifestou oficialmente. O clube, em nota, esclareceu que não houve incômodo por parte de sua diretoria em relação às festividades de parentes dos dirigentes da entidade, destacando a liberdade de torcer por seus times do coração como um direito.
O contexto da polêmica
Na partida decisiva realizada no Maracanã, familiares do presidente da CBF, Samir Xaud, e do diretor de seleções, Gustavo Feijó, foram flagrados torcendo abertamente para o time cruzmaltino. Imagens mostraram Natália Xaud e Gabriel Xaud, esposa e filho de Samir, respectivamente, assim como Mariana Feijó, filha de Gustavo, celebrando a classificação do Vasco, que aconteceu após a disputa de pênaltis. A cena gerou reações, especialmente entre torcedores e dirigentes do Fluminense, que questionaram a aparente falta de neutralidade esperada de representantes da CBF.
A resposta do Fluminense
Em sua nota, o Fluminense enfatizou que “a presença de possíveis parentes do presidente e diretor da CBF comemorando a classificação vascaína não incomodou a diretoria do Fluminense”. O clube ainda ressaltou que nenhum membro da equipe ou da diretoria presenciou a cena e que a isenção obrigatória para dirigentes não impede que seus familiares expressem suas preferências esportivas.
“Consideramos que o dever de isenção não tira a liberdade de familiares ou dos próprios dirigentes de torcerem pelo seu time de coração”, afirmou a nota. Essa declaração visa esclarecer a postura do Fluminense e reafirmar o direito à expressão individual, mesmo em um contexto esportivo onde a imparcialidade é frequentemente exigida.
Detalhes da partida
A semifinal da Copa do Brasil, ocorrida no último domingo (14/12), não se limitou apenas ao resultado do jogo, mas também foi marcada pela presença de figuras associadas à CBF mostrando apoio ao time vencedor. Gabriel Xaud, ao final da partida, não apenas comemorou nas tribunas, mas também entrou em campo para registrar o momento, interagindo com jogadores do Vasco. Essa interação foi vista por muitos como uma quebra do protocolo de neutralidade que a CBF e seus dirigentes devem seguir.
A situação levantou discussões sobre a relação entre a CBF e os clubes, especialmente em um momento em que a credibilidade da entidade é constantemente questionada. O Fluminense, ao se manifestar, busca não apenas defender sua posição, mas também reafirmar a importância da ética e da isenção no futebol brasileiro.
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Fonte: portalleodias.com
Fonte: Reprodução



