O lançamento do Hanbit-Nano termina em acidente e gera reações no mercado.
Após um lançamento aguardado, o primeiro foguete comercial do Brasil explodiu, impactando o mercado de ações.
O acidente com o Hanbit-Nano marca um momento crítico na história do lançamento de foguetes comerciais no Brasil. A expectativa em torno do lançamento, que ocorreu na noite de 22 de dezembro, foi grande, especialmente após uma série de adiamentos que culminaram em problemas técnicos e meteorológicos. No entanto, o que deveria ser um marco na indústria espacial do país rapidamente se transformou em um desastre.
O desafio do lançamento
O Hanbit-Nano, um foguete desenvolvido pela Innospace, tinha como objetivo inserir nanossatélites em órbitas baixas, um passo significativo para o desenvolvimento do setor espacial brasileiro. O projeto envolveu a colaboração de cerca de 400 profissionais, incluindo técnicos sul-coreanos e brasileiros, e foi parte da Operação Spaceward, uma iniciativa da Força Aérea Brasileira (FAB).
A FAB informou que o foguete iniciou sua trajetória conforme o esperado, mas logo após a decolagem, uma anomalia levou à sua queda. O veículo explodiu no ar, resultando em uma bola de fogo no céu. A transmissão do voo foi interrompida logo após o incidente, deixando muitos espectadores em choque.
Impacto no mercado
O reflexo no mercado foi imediato. As ações da Innospace, que estava cotada na bolsa da Coreia do Sul, despencaram 28,60% após o acidente. Esse tipo de reação é comum em eventos que geram dúvidas sobre a segurança e a viabilidade dos projetos em desenvolvimento. O impacto no valor das ações pode afetar não apenas a empresa, mas também a confiança em futuros lançamentos no Brasil.
O que vem a seguir?
Após o acidente, a FAB mobilizou equipes para investigar as causas da explosão, enviando profissionais da Aeronáutica e do Corpo de Bombeiros ao local de impacto. O objetivo é entender melhor a anomalia que causou a tragédia e garantir que medidas de segurança adequadas sejam implementadas em lançamentos futuros.
O Hanbit-Nano, que transportava cinco satélites e três experimentos tecnológicos, foi projetado para ser um lançador de baixo custo. Apesar da sua compactação, ele representa um setor em crescimento que busca atender a demanda crescente por lançamentos de satélites menores.
A expectativa agora é que as lições aprendidas com este incidente possam ser aplicadas em futuras missões, contribuindo para o fortalecimento da indústria espacial brasileira e evitando que tragédias como essa se repitam.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: FAB



