Fotoproteção inteligente: dermatologista explica as novidades dos protetores solares e responde às principais dúvidas dos pacientes

Foto: Freepik.

A chamada fotoproteção inteligente combina filtros avançados, ativos antioxidantes, fórmulas hidratantes, pigmentos que blindam a pele contra a luz visível e até suplementos orais que reforçam as defesas cutâneas

 

 

Com a chegada dos dias mais quentes, cresce a busca por protetores solares mais modernos, completos e capazes de oferecer uma proteção além dos tradicionais raios ultravioleta (UV). A chamada fotoproteção inteligente combina filtros avançados, ativos antioxidantes, fórmulas hidratantes, pigmentos que blindam a pele contra a luz visível e até suplementos orais que reforçam as defesas cutâneas, um conceito que transforma o protetor solar no produto mais estratégico do skincare.
O dermatologista Dr. José Roberto Fraga Filho, membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia, explica que os protetores atuais evoluíram não só em eficácia, mas em diversidade de texturas, finalizações e tecnologias.
“O filtro solar é o item mais importante da rotina de cuidados. Ele previne envelhecimento precoce, manchas e reduz de maneira significativa o risco de câncer de pele. Hoje, a indústria oferece produtos multifuncionais que se adaptam a diferentes necessidades, rotinas e tipos de pele”, afirma o especialista.

 

As inovações: filtros híbridos, novos pigmentos e ativos de tratamento
Entre os principais avanços estão: Texturas modernas, como toque seco e efeito matte, muito procuradas por quem tem pele oleosa.
Fórmulas com ativos antioxidantes como vitamina E, niacinamida e pantenol que combatem radicais livres e ajudam a manter hidratação ao longo do dia.
Protetores com cor, que trazem pigmentos capazes de proteger contra a luz visível, fator que piora manchas e quadros como melasma. Filtros físicos mais leves, resultado da nanotecnologia, que deixou de lado o aspecto esbranquiçado e pesado.
“Os pigmentos presentes nos protetores com cor funcionam como uma barreira adicional e são excelentes aliados no tratamento e prevenção de melasma e outras alterações pigmentares”, explica Dr. Fraga.
Além disso, o mercado oferece filtros químicos, físicos e híbridos, permitindo escolher a melhor versão de acordo com o tipo de pele, sensibilidade e contexto de uso.

 

O dermatologista responde às perguntas que mais aparecem no consultório e que fazem diferença na eficácia da proteção.
1. Quantas vezes ao dia devo aplicar o protetor solar?
A recomendação técnica é clara: é preciso reaplicar a cada 2 ou 3 horas, ou antes, em
casos de transpiração, praia, piscina ou prática de exercício.
“Um dos maiores erros é achar que aplicar pela manhã é suficiente. O filtro perde
eficácia ao longo do dia, por isso a reaplicação é fundamental”, reforça o médico.

2. Preciso usar protetor solar em dias nublados?
Sim, mesmo em dias nublados, até 80% da radiação UV ultrapassa as nuvens. Além
disso, há ainda:
UVA, que causa envelhecimento e passa pelas nuvens e pelos vidros;
Luz visível, presente até dentro de casa;
Radiação infravermelha, associada ao estresse oxidativo da pele.
“O uso diário é indispensável, independentemente do clima. A radiação não desaparece quando o céu está fechado”, explica Dr. Fraga.

Adultos
FPS 30 já oferece proteção adequada para o dia a dia.
FPS 50 é o mais indicado para quem está realizando tratamentos de manchas, tem pele muito clara, melasma ou se expõe ao sol com maior frequência.

Crianças
O ideal é FPS 50 ou mais, sempre em versões adequadas à pele sensível.
Para bebês menores de 6 meses, o uso deve ser orientado pelo pediatra, a recomendação principal é evitar exposição solar direta.
“Crianças têm a pele mais fina e vulnerável ao dano solar. Por isso, precisam de FPS mais alto e reaplicação rigorosa”, destaca o dermatologista.

 

 

Fotoproteção no futuro: sensores, sticks e embalagens sustentáveis
A tendência é que os protetores se tornem ainda mais práticos e personalizados.
Produtos em stick, pós compactos para reaplicação fácil e sensores inteligentes que avisam a hora certa de reforçar a proteção já começam a aparecer no mercado.
Embalagens sustentáveis também devem ganhar força. “O objetivo da indústria é facilitar a adesão. Quanto mais intuitivo e prático o uso, maior a chance de as pessoas incorporarem o hábito na rotina”, conclui Dr. Fraga.

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Fonte: Assessoria de Imprensa. / Fotos: Freepik.

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