Ex-presidente da Petrobras comenta sobre nova licença para pesquisa na região
Jean Paul Prates comenta sobre licença para pesquisa na Foz do Amazonas, negando coincidência na decisão.
Em 21 de outubro de 2025, Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras, avaliou que não vê uma ‘coincidência programada’ na recente decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) sobre a Foz do Amazonas. Durante entrevista ao Contexto Metrópoles, ele destacou que o processo de concessão da licença para pesquisa foi longo e se estendeu por muitos anos.
Licenciamento para pesquisa
Prates explicou que a perfuração liberada é apenas a primeira etapa de um complexo processo técnico que deverá levar vários anos. Ele mencionou que a perfuração se refere a um poço exploratório que visa verificar a existência de petróleo na região. Embora haja indícios de formação e acumulação de petróleo, ele ressaltou que não há certeza alguma sobre a presença do recurso.
Desafios futuros
O ex-presidente da Petrobras afirmou que, para realmente explorar petróleo na Foz do Amazonas, serão necessárias outras licenças, e que o processo será demorado. ‘Não vai ter gota de óleo fluindo em menos de 7 anos’, alertou Prates. Ele acrescentou que o grande licenciamento ainda está por vir, relacionado à instalação de produção na região, que será um processo muito mais complexo e rigoroso, envolvendo contrapartidas socioambientais.