França exige ajustes no acordo entre UE e Mercosul para aceitação

Mercosul e União Europeia

O governo francês busca mudanças nas cláusulas de importação agrícola do tratado comercial

A França considera inaceitável o acordo comercial entre a UE e o Mercosul em sua forma atual.

Acordo UE-Mercosul sob nova análise

A França declarou que o “acordo UE-Mercosul” ainda não é aceitável em sua forma atual. A posição foi reafirmada por um porta-voz do governo nesta quarta-feira, após uma reunião semanal de ministros sob a liderança do presidente Emmanuel Macron. Essa declaração ressalta a necessidade de ajustes antes que o acordo possa ser considerado viável para o país.

Medidas aguardadas da Comissão Europeia

O governo francês expressou a expectativa de que a Comissão Europeia apresente o quanto antes propostas relacionadas às cláusulas de importação agrícola. Essas cláusulas são um ponto crucial de discórdia, refletindo preocupações com a proteção da agricultura local diante de um possível aumento na concorrência com produtos importados.

Contexto do acordo

O “acordo UE-Mercosul”, que visa facilitar o comércio entre a União Europeia e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), foi assinado em 2019, mas enfrenta resistência em vários níveis. As preocupações ambientais e a proteção da agricultura local têm sido os principais obstáculos para a sua ratificação e implementação.

Repercussões nas negociações

O governo francês tem sido vocal em suas exigências e acredita que essas mudanças são essenciais para garantir a aceitação do acordo. As tensões nas negociações refletem um cenário mais amplo em que as questões de comércio global são cada vez mais influenciadas por considerações ambientais e de sustentabilidade.

O futuro do acordo

O futuro do “acordo UE-Mercosul” permanece incerto, com a França insistindo em mudanças significativas. Enquanto isso, outras nações do Mercosul também acompanham de perto as discussões, pois o acordo tem implicações que vão além das relações comerciais, afetando o equilíbrio econômico na região. As próximas semanas serão cruciais para determinar se as partes conseguirão chegar a um consenso satisfatório.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

Fonte: Mercosul e União Europeia

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