A apresentadora é vítima de falsificação em documentos bancários.

Um laudo pericial confirma a falsificação das assinaturas de Ana Hickmann em documentos bancários.

A recente confirmação de que assinaturas atribuídas à apresentadora Ana Hickmann foram falsificadas trouxe à tona um grave problema de fraude bancária. De acordo com um laudo pericial obtido pela coluna Fábia Oliveira do Metrópoles, os documentos utilizados pelo Banco Safra para embasar uma ação de execução contra a apresentadora contêm assinaturas que não são dela. Esse caso se refere a um empréstimo de R$ 315 mil, contraído em 2020, cuja autenticidade agora está em xeque.

O contexto da disputa judicial

Ana Hickmann e sua empresa, a Hickmann Serviços, se viram obrigados a contestar judicialmente uma ação de execução promovida pelo Banco Safra. A alegação central é que os documentos utilizados pelo banco para fundamentar o pedido de pagamento continham assinaturas fraudulentas, que não foram autorizadas pela apresentadora. A situação se agravou quando um laudo pericial, assinado pela especialista Silvana A. Manzi Granja, foi anexado ao processo, revelando inconsistências significativas nas assinaturas apresentadas pelo banco.

Detalhes da perícia

A análise realizada pela perita incluiu uma comparação detalhada entre as assinaturas em questão e rubricas reconhecidas como legítimas da apresentadora. O laudo detectou diferenças notáveis em elementos como ritmo, velocidade e pressão da escrita, indicando claramente que as assinaturas eram falsificadas. Esse relatório não apenas questiona a autenticidade dos documentos, mas também levanta sérias dúvidas sobre a integridade do processo financeiro em que Ana Hickmann se viu envolvida.

A suspensão da ação de cobrança

Em um desdobramento recente, o juiz responsável pela ação decidiu suspender temporariamente a execução contra Ana Hickmann e sua empresa. Essa decisão foi tomada em virtude da natureza não homologada do laudo pericial, visando proteger os direitos da apresentadora enquanto o documento aguarda análise mais aprofundada. Essa suspensão oferece um respiro no processo, mas ainda deixa em aberto a questão da responsabilidade da apresentadora em relação aos documentos que a envolvem.

A fraude se repete

Laudos anteriores já haviam identificado falsificações de assinaturas em documentos do Banco do Brasil e do Itaú, reforçando a ideia de que Ana Hickmann foi, de fato, vítima de uma complexa fraude bancária. O uso indevido do seu nome por terceiros sem autorização não apenas compromete a sua imagem, mas também coloca em risco a confiança que os consumidores depositam nas instituições financeiras.

Conclusão

A situação de Ana Hickmann serve como um alerta sobre os riscos de fraudes bancárias e a importância de verificar a autenticidade de documentos financeiros. Com o novo laudo em mãos, espera-se que a justiça não apenas proteja os direitos da apresentadora, mas também estabeleça medidas mais rigorosas para coibir práticas fraudulentas que afetam cidadãos comuns e figuras públicas.

Fonte: baccinoticias.com.br