Funcionário absolvido por matar patrão durante confraternização em Cláudio

Reprodução/Redes Sociais

Eliandro Bastos alegou legítima defesa após o homicídio em evento da empresa

Eliandro Bastos foi absolvido por legítima defesa após matar o patrão durante confraternização em Cláudio.

Funcionário absolvido em caso de homicídio alega legítima defesa

Eliandro Bastos, de 36 anos, é o protagonista de um caso que ganhou notoriedade após ele ser absolvido em primeira instância por homicídio, com base em sua alegação de que agiu em legítima defesa. O incidente ocorreu durante uma confraternização da empresa Metal Polo Aramados em Cláudio, no Centro-Oeste de Minas, em dezembro de 2024. A decisão da Justiça, que inicialmente absolveu Eliandro, foi contestada pela família de Kerli Fabrício, seu patrão, que não resistiu aos ferimentos.

O início da confusão durante a confraternização

Durante o evento festivo, Eliandro foi chamado para uma conversa reservada, onde o patrão lhe comunicou que ele seria desligado da empresa, alegando que era “um funcionário muito caro”. Essa notícia trouxe um impacto emocional significativo para Eliandro, que ficou abalado e iniciou uma discussão com Kerli.

A situação se intensificou, culminando em agressões físicas após Eliandro quebrar uma garrafa de vinho que havia recebido como presente. Kerli exigiu que ele limpasse o local e trancou o portão da empresa, o que deixou Eliandro em uma situação de vulnerabilidade. O funcionário alegou ter sido arrastado e, temendo por sua integridade, pegou uma faca e desferiu três golpes contra o patrão.

Consequências e a prisão de Eliandro

Após o ataque, Eliandro fugiu para uma área de mata nas proximidades, onde se escondeu por algumas horas. Ao anoitecer, ele decidiu se entregar, pedindo ao irmão que acionasse a Polícia Militar. Assim, Eliandro foi preso no mesmo dia. A Polícia Civil o indiciou por homicídio qualificado, mas ele foi liberado em 31 de dezembro de 2024, após receber alvará de soltura.

Decisão judicial e apelação da família

Em setembro de 2025, Eliandro foi absolvido pela Justiça, que considerou que o homicídio ocorreu em legítima defesa. No entanto, a família de Kerli não aceitou a decisão e recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), onde o caso atualmente aguarda nova análise em segunda instância, trazendo uma expectativa em torno da resolução deste embate jurídico.

O incidente levanta questões sobre as dinâmicas de poder no ambiente de trabalho e os limites do que pode ser considerado legítima defesa em situações de conflito. A sociedade aguarda os próximos desdobramentos deste caso, que promete seguir em discussão jurídica e moral.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Reprodução/Redes Sociais

PUBLICIDADE

VIDEOS

TIF - JOCKEY PLAZA SHOPPING - PI 43698
TIF: PI 43845 - SUPLEMENTAR - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
TIF: PI 43819 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Relacionadas: