Furacão Melissa atinge a Jamaica com categoria 5

J. L. Bryson / Shutterstock.com

Tempestade é uma das mais intensas da história

O furacão Melissa, com ventos de até 298 km/h, atingiu a Jamaica nesta terça-feira (28), sendo considerado uma das tempestades mais fortes da história.

Nesta terça-feira (28), o furacão Melissa atingiu a Jamaica. Na categoria 5, a tempestade já é considerada uma das “mais fortes da história” e pode provocar uma catástrofe no país caribenho, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.
Com ventos que chegaram a 298 km/h, o furacão é a tempestade mais forte já registrada a atingir o país. O fenômeno também figura entre os furacões mais intensos de toda a bacia do Atlântico, empatado com apenas duas outras tempestades: o Furacão Dorian, de 2019, e o Furacão do Labor Day, de 1935.
Ainda segundo novo relatório do NHC, a velocidade máxima sustentada dos ventos caiu para 270 km/h após o Melissa tocar o solo.
Conforme reportado, o furacão Melissa se intensificou na segunda-feira (27) no mar do Caribe, chegando à categoria 5, com ventos de 260 km/h. Ele atinge países na região caribenha, incluindo Jamaica, Cuba e Bahamas.
Ele ganhou força nas últimas horas com previsão de ventos de 290 km/h, segundo o NHC dos Estados Unidos.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) diz que o evento será a “tempestade do século” em solo jamaicano;
O furacão Melissa traz risco extremo de enchentes, deslizamentos e marés de tempestade, levando autoridades locais a adotarem medidas de emergência;
O NHC destaca o perigo do furacão Melissa, que deve ameaçar vidas além das inundações e aumento do nível do mar.
Diante da previsão, a Jamaica tentou se preparar para o evento. O governo emitiu ordens de evacuação obrigatória para várias regiões, incluindo a capital Kingston.
A Jamaica também disponibilizou cerca de 900 abrigos para receber a população deslocada, mas destacou que não há infraestrutura capaz de suportar um furacão de categoria 5. De acordo com o primeiro-ministro jamaicano, Andrew Holness, a questão é a “velocidade de recuperação”.
Autoridades estão preocupadas com o impacto em hospitais na região costeira. O ministro da Saúde, Christopher Tufton, afirmou que alguns pacientes já foram transferidos do térreo para o segundo andar, para se precaver de qualquer possível elevação do nível do mar.
Até agora, as tempestades ao furacão Melissa já causaram sete mortes no Caribe: três na Jamaica, três no Haiti e na República Dominicana, país vizinho. Uma pessoa segue desaparecida.
Depois de Cuba, o furacão Melissa deve seguir para as Bahamas, chegando por lá na noite de quarta-feira.

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