Reflexão sobre as tentativas passadas e o novo cenário das mini PCs da Valve
Uma análise sobre as Steam Machines de 2014 e as marcas que podem retornar em 2025.
O que são as Steam Machines e sua história
O conceito de Steam Machine não é novidade, tendo sido introduzido pela Valve em 2014. A ideia era revolucionar a forma como os jogos em PC eram jogados, trazendo uma alternativa ao tradicional console. Com a recente volta dessa proposta, vale a pena revisitar as marcas que tentaram implementar essa visão no passado e as chances de retorno em 2025.
Marcas que tentaram em 2014
Em 2014, a Valve apresentou um time de OEMs que estavam prontos para desenvolver suas próprias versões das Steam Machines. Dentre as marcas listadas estavam: Alienware, CyberPowerPC, Gigabyte, e Zotac. Cada uma tinha a esperança de criar um sistema que competisse não apenas com consoles, mas também com PCs gamers de ponta.
O que aconteceu com as Steam Machines?
Apesar da expectativa, as Steam Machines não conseguiram ganhar popularidade. O sistema operacional SteamOS não conseguiu competir com o Windows, e a maioria dos produtos falhou em se destacar no mercado. Marcas como Alienware e Gigabyte continuaram a existir, mas mudaram o foco de suas ofertas, priorizando laptops e componentes de desktop.
O cenário atual e as novas possibilidades
Com o sucesso do Steam Deck, a Valve parece estar mais confiante em sua abordagem. A expectativa é que a nova geração de Steam Machines seja mais bem recebida. Marcas como ASUS e Lenovo estão se destacando no mercado de mini PCs e podem ser candidatas para produzir novas Steam Machines.
O papel da ASUS e Lenovo
A ASUS, com seu ROG Ally, e a Lenovo, com suas séries Legion, estão explorando o potencial de mini PCs. A experiência prévia da Lenovo com o SteamOS pode ser um diferencial significativo, tornando-a uma forte concorrente para a produção de novas Steam Machines.
Um futuro promissor?
A possibilidade de retorno das Steam Machines em 2025 depende de como as marcas respondem às mudanças no mercado de jogos e à aceitação de novos formatos. O sucesso do Steam Deck pode servir de base para uma nova tentativa, mas a incerteza persiste. Será que as marcas que tentaram em 2014 estarão dispostas a se aventurar novamente? O futuro das Steam Machines pode ser mais promissor do que nunca, dependendo das lições aprendidas no passado e das inovações que estão por vir.