Gavin Newsom critica Trump e fala sobre armas nucleares

A split composite of Donald Trump and Gavin Newsom.

Califórnia se posiciona contra proposta de reativação de testes nucleares

Gavin Newsom descreveu a proposta de Donald Trump para reiniciar testes nucleares como "fraqueza disfarçada de força".

Na quinta-feira, 5 de outubro de 2023, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a proposta de Donald Trump de reiniciar os testes nucleares nos EUA, afirmando que isso representa “fraqueza disfarçada de força”. Newsom declarou que as ações de Trump são típicas de alguém que tenta parecer forte, mas que, na verdade, demonstra fraqueza.

Trump anunciou que havia instruído o Departamento de Defesa a começar testes nucleares imediatamente, algo que os Estados Unidos não fazem desde 1992, alegando que outros países estavam realizando testes que justificavam essa ação. Em resposta, Newsom alertou que Trump não sabia qual agência era responsável pelos testes, já que o Departamento de Energia é o órgão competente para tal.

Críticas à relação com a China

Newsom também criticou Trump por sua recente reunião com o presidente da China, Xi Jinping, afirmando que o ex-presidente “negociou” em desvantagem e não trouxe resultados positivos para os Estados Unidos. Ele ressaltou que a retórica de Trump sobre armas nucleares não é séria e se assemelha mais a um espetáculo performático.

Contexto sobre testes nucleares

Após o último teste nuclear confirmado em 1992, todos os presidentes, incluindo Trump, observaram uma moratória sobre testes subterrâneos. Este ano, a Legislatura de Nevada aprovou uma resolução unânime contra qualquer esforço federal para retomar os testes nucleares no estado, que já foi um importante campo de testes para armas nucleares.

Conclusão

No cenário internacional, enquanto a Rússia afirma ter testado um torpedo nuclear, Newsom expressou dúvidas sobre a disposição de Trump em realmente lançar armas nucleares, sugerindo que a retórica é mais uma tentativa de se apresentar como um patriota forte. A discussão sobre armas nucleares continua a ser um tema sensível e polarizador na política americana.

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