Gaza: morte de palestinos ultrapassa 66 mil em meio a pressões internacionais

O número de mortos na guerra entre Israel e Hamas superou 66 mil, conforme reportou o Ministério da Saúde de Gaza. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se prepara para uma reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, em meio a crescentes pressões internacionais para um cessar-fogo. O conflito, que começou em 7 de outubro de 2023, já causou mais de 168 mil feridos. As hostilidades continuam, com Israel realizando bombardeios intensos em Gaza, resultando em uma crise humanitária devastadora. Enquanto isso, a proposta de Trump para um cessar-fogo inclui a libertação de reféns e a retirada gradual das forças israelenses da região.

O número de palestinos mortos na guerra com Israel já ultrapassa 66 mil, enquanto Netanyahu se prepara para discutir a situação com Trump.

O número de palestinos mortos na guerra com Israel já ultrapassa 66 mil, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, em meio a crescentes pressões internacionais. Neste domingo, a informação foi divulgada um dia antes do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reunir com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca para discutir a crise em Gaza.

Contexto do conflito

O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, e a situação se deteriorou rapidamente. A violência se intensificou não apenas em Gaza, mas também na Cisjordânia, onde ataques e represálias têm gerado um clima de insegurança. As autoridades israelenses confirmaram a morte de um suposto atacante em um incidente de atropelamento na Cisjordânia, enquanto Hamas elogiou a ação.

Reunião entre Netanyahu e Trump

Netanyahu enfrenta crescente pressão internacional para pôr fim ao combate, com países ocidentais reconhecendo um estado palestino, contrariando a posição israelense. A União Europeia considera possíveis sanções, e há movimentos para um boicote esportivo e cultural contra Israel. Em sua visita à ONU, Netanyahu afirmou que Israel “deve terminar o trabalho” contra Hamas, enquanto Trump, que até agora apoiou Israel, mostra sinais de impaciência com os desdobramentos recentes.

Impacto humanitário

A situação humanitária em Gaza é crítica, com 90% da população deslocada e evidências de fome crescente. O número de feridos é alarmante, com 168.162 pessoas atingidas desde o início do conflito. O ministério de saúde, que não diferencia entre civis e combatentes, estima que mulheres e crianças representam cerca de metade das vítimas. Relatos de explosões e bombardeios frequentes indicam que a campanha militar israelense continua sem sinais de abrandamento.

Proposta de cessar-fogo

Trump apresentou uma proposta de 21 pontos para um cessar-fogo imediato, que inclui a liberação de reféns em 48 horas e uma retirada gradual das tropas israelenses. A proposta ainda não foi formalmente apresentada a Hamas, mas a organização declarou disposição para discutir qualquer proposta de forma responsável e positiva. A visita do embaixador dos EUA em Israel ao Cairo para discutir o cessar-fogo também destaca a importância regional do conflito, especialmente em relação ao Egito, que tem enfrentado desafios em suas relações com Israel.

A crise humanitária em Gaza requer atenção urgente, e as consequências do conflito continuam a impactar a região.

PUBLICIDADE

Relacionadas: