Gerdau (GGBR4) é uma boa compra? Itaú BBA prevê lucratividade crescente para 2026

Análise do Itaú BBA aponta recuperação da Gerdau com projeto promissor em 2026

Itaú BBA destaca o potencial de lucros da Gerdau em 2026, impulsionado por projetos e recuperação de mercado.

Gerdau (GGBR4) e o cenário de lucratividade para 2026

O Itaú BBA analisa que a Gerdau (GGBR4) está em processo de retomada de sua lucratividade no Brasil, com especial foco no projeto da unidade de Miguel Burnier (MG), que começará em fevereiro de 2026. O banco destaca que, após reconquistar participação no mercado, a empresa volta a concentrar esforços na lucratividade, especialmente em um cenário onde o prêmio de preço doméstico está baixo, em torno de 3% acima do preço do vergalhão importado do Egito.

Expectativas para o 4º trimestre de 2025

De acordo com os analistas do Itaú BBA, a Gerdau deve enfrentar uma leve queda em sua margem no 4º trimestre de 2025 devido a três fatores principais: paradas de manutenção programadas em novembro e dezembro, uma sazonalidade mais fraca que impacta a distribuição e a menor demanda por aço especial resultante de cortes de produção. Apesar disso, as margens devem melhorar em 2026, com a implementação do projeto de mineração no Brasil, que promete uma redução de custos anual estimada em R$ 400 milhões.

Perspectivas de mercado e demanda

As expectativas para a demanda na América do Norte continuam robustas, embora haja variações por produto. A administração da Gerdau projeta uma margem EBITDA estável em torno de 20% no 4T25, com um backlog de cerca de 70 dias. Um ponto de atenção é a parada de manutenção de 45 dias em Midlothian, prevista para setembro e outubro de 2026, que pode elevar custos e afetar volumes.

Operações internacionais e desafios

Na América do Sul, a Gerdau mantém uma margem positiva, com resultados do 3T25 mostrando crescimento em relação ao trimestre anterior. No entanto, a Argentina ainda enfrenta um cenário de demanda restrita. A companhia está otimista quanto às suas operações internacionais, prevendo estabilidade nas margens na América do Norte e manutenção da rentabilidade na América do Sul.

Ações comerciais e fluxo de caixa

A Gerdau também se mostra confiante em relação às ações comerciais nos EUA e no Brasil. O fluxo de caixa livre da empresa permanece sólido, e a recompra de ações continua a ser a prioridade para o uso do caixa excedente. A previsão de liberação sazonal de capital de giro no 4º trimestre deve reforçar a liquidez para operações e investimentos.

Projeções de investimento e recomendações

O Itaú BBA mantém a recomendação de compra das ações da Gerdau, com um preço-alvo de R$ 24 para 2026, o que representa um potencial de valorização de cerca de 29%. O CAPEX deve diminuir em 2026, com a grande reforma do alto-forno adiada para 2028, evitando assim pressões adicionais sobre o capital.

Em síntese, a Gerdau (GGBR4) apresenta-se como uma oportunidade considerável para os investidores, com expectativas de crescimento e recuperação de lucratividade impulsionadas por projetos estratégicos e um cenário de mercado favorável.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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