A ex-atriz mirim revelou que o medicamento faz parte de um protocolo de emagrecimento, mas especialistas alertam sobre os riscos
Giovanna Chaves, aos 23 anos, utiliza Mounjaro para emagrecer, gerando críticas de nutricionistas sobre a banalização do uso de medicamentos.
Giovanna Chaves e seu processo de emagrecimento com Mounjaro
Aos 23 anos, Giovanna Chaves voltou a atrair a atenção do público ao revelar que está utilizando uma medicação injetável, Mounjaro, como parte de seu processo de emagrecimento. A ex-atriz mirim, famosa por seu papel em “Cúmplices de Um Resgate” (2015), tem como meta perder 3,5 kg, reduzindo seu peso de 53 kg para 49,5 kg.
A escolha por esse medicamento gerou uma onda de críticas nas redes sociais, levantando questões sobre a adequação de seu uso. O nutricionista Hugo Rao, que possui uma presença significativa nas mídias sociais, publicou um vídeo onde questiona a necessidade do uso do Mounjaro por Giovanna, dada a sua condição de saúde. Ele calculou seu Índice de Massa Corporal (IMC) e verificou que está aproximadamente em 21, um valor muito abaixo do mínimo recomendado para o uso desse tipo de medicação, que é de 27, em casos com comorbidades, ou 30, para obesidade.
Críticas sobre a banalização do uso de medicamentos
Hugo Rao, em seus comentários, enfatiza a importância de avaliar criteriosamente a saúde antes de recorrer a medicamentos para emagrecimento. “É fundamental questionar se a atriz se encaixa nos critérios para o uso deste medicamento. O que encontramos é que ela não atende a essas diretrizes”, afirmou. Ele ressaltou que o uso de Mounjaro deveria ser restrito a indivíduos que realmente necessitam, e não como uma solução rápida para a estética.
O nutricionista também criticou a cultura de rápida solução para emagrecimento que circula nas redes sociais, onde muitos promovem medicamentos como se fossem inofensivos. Ele declarou: “Medicamentos para emagrecimento não são soluções mágicas. A propagação dessa ideia pode levar a consequências graves para a saúde”.
O papel da responsabilidade na prescrição de medicamentos
Rao destacou que a responsabilidade não recai apenas sobre a figura pública, mas também sobre os profissionais que prescrevem esses medicamentos. “É preocupante ver médicos recomendando esses produtos fora das normas éticas e científicas”, disse. Ele reiterou que a busca incessante pela beleza não deve prevalecer sobre a saúde.
A nutricionista também fez um alerta sobre os riscos da dependência psicológica que pode surgir com o uso de medicamentos para emagrecimento. “A dependência se instala quando a pessoa acredita que só conseguirá resultados positivos com a ajuda de medicamentos. Isso é perigoso, pois pode levar a um ciclo vicioso de uso e insatisfação”, concluiu.
Conclusão: A importância do acompanhamento profissional
Em meio a toda a polêmica, Giovanna Chaves reafirma que está seguindo um protocolo seguro e que todo o processo é acompanhado por profissionais de saúde. Ela enfatiza que o cuidado com a saúde deve ser a prioridade. A discussão levantada por sua escolha de tratamento ressalta a necessidade de um olhar crítico sobre o uso de medicamentos para emagrecimento e a importância do acompanhamento profissional na busca por um emagrecimento saudável e sustentável.
Fonte: www.purepeople.com.br
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