Ministra destaca a importância da licença do Ibama e medidas de proteção ambiental
Gleisi Hoffmann defende licença do Ibama para Margem Equatorial após cinco anos de estudos e medidas de proteção.
Nesta terça-feira (21), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que a licença concedida pelo Ibama para a exploração da Margem Equatorial foi resultado de “5 anos de estudos, audiências públicas e medidas de proteção ambiental adotadas pela Petrobras”. A declaração vem após a Petrobras receber a licença de operação do Ibama para perfuração de um poço exploratório na região, na última segunda-feira (20).
Licença e medidas de proteção
Gleisi destacou que o processo foi “rigorosamente técnico e transparente”, ressaltando que o Ibama exigiu aprimoramentos nas medidas de resposta a emergências. A fala da ministra ocorre em um momento delicado, onde a disputa entre a Petrobras e o Ibama se arrastou por quase cinco anos, exposta pela tensão entre a expansão da exploração de petróleo e os compromissos ambientais do governo.
Condicionantes e preocupações ambientais
Para a operação, o Ibama estabeleceu uma série de condicionantes, como monitoramento em tempo real e protocolos de emergência. A Petrobras, por sua vez, afirma ter montado a maior estrutura de resposta ambiental do país, garantindo que a perfuração seguirá os padrões internacionais de segurança. Durante uma visita a lideranças indígenas no parque Xingu, o presidente Lula ouviu apelos para não explorar petróleo na Foz do Rio Amazonas, reforçando a preocupação com a preservação ambiental.
Potencial da Margem Equatorial
A Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, é considerada uma nova fronteira estratégica para a Petrobras, com estimativas de até 30 bilhões de barris de óleo equivalente. A perfuração está prevista para começar imediatamente e deve durar cerca de cinco meses, com foco em avaliar o potencial geológico da área para extração futura.