Reação da ministra das Relações Institucionais destaca a força econômica do país e contesta críticas da revista britânica.
Gleisi Hoffmann rebate críticas da The Economist sobre a reeleição de Lula, destacando o crescimento do Brasil.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, levantou questões relevantes ao criticar a revista britânica The Economist, que recentemente se manifestou contra a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. A declaração de Gleisi, feita em 31 de dezembro de 2025, destaca a percepção de que a revista teme o crescimento econômico do Brasil, além de insinuar que há uma vontade de retorno aos paradigmas do mercado que, segundo ela, não beneficiam a população.
Contexto da Crítica
Gleisi refutou os argumentos apresentados pelo The Economist, que, entre outros pontos, levantava preocupações sobre a saúde de Lula, comparando sua condição com a de Joe Biden durante sua campanha presidencial. Embora a revista reconheça melhorias na saúde de Lula, ela aponta suas cirurgias passadas, incluindo um procedimento cerebral em 2024. Gleisi, por sua vez, afirma que a saúde do presidente não é uma questão a ser utilizada como argumento contra sua reeleição, ressaltando que o país se encontra em um dos melhores momentos de sua história econômica.
Crescimento e Economia
Outro ponto de crítica da revista se refere às políticas econômicas do governo, que, segundo o The Economist, priorizam auxílios aos mais necessitados em detrimento de medidas que poderiam favorecer o setor empresarial. Gleisi defende que as iniciativas do governo têm gerado resultados positivos, com a redução do desemprego e o aumento da renda média no Brasil.
- Desemprego: O país apresenta o menor índice de desemprego da história.
- Renda: Há registro da maior renda média já observada.
- Inflação: A inflação está em sua média mais baixa.
Interesses em Jogo
Gleisi também criticou o final do artigo da revista, que sugere que a direita deve descartar Flávio Bolsonaro e buscar um candidato com perfil mais moderado, como Tarcísio de Freitas. Para a ministra, essa análise reflete os interesses econômicos de grupos que não representam a vontade do povo brasileiro.
O presidente do Partido dos Trabalhadores, Edinho Silva, endossou a crítica de Gleisi, afirmando que o desconforto da mídia britânica não é relacionado à idade de Lula, mas sim ao poder que o Brasil vem adquirindo em termos de soberania e crescimento.
Gleisi concluiu sua resposta em uma rede social, enfatizando que, quando faltam argumentos políticos, o preconceito se torna a narrativa predominante. Ela citou a retórica de que a crítica à idade de Lula desconsidera os avanços positivos que o país experimentou nos últimos anos.
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Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Gil Ferreira/SRI
