Pesquisa aponta índices de rejeição dos principais candidatos
Gleisi Hoffmann lidera índice de rejeição entre candidatos ao governo do Paraná.
Uma pesquisa realizada pelo instituto RealTime Big Data nos dias 3 e 4 de setembro de 2025 revelou os índices de rejeição dos principais candidatos cotados para a disputa ao governo do Paraná. O levantamento, que ouviu 1.200 eleitores em todo o estado, apresenta uma margem de erro de três pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.
Resultados da pesquisa sobre rejeição
Os dados indicam que a deputada federal Gleisi Hoffmann, do Partido dos Trabalhadores (PT), é a mais rejeitada, com 56% dos entrevistados declarando que não votariam nela. Os dados também mostram que Requião Filho, do PDT, ocupa a segunda posição com 39% de rejeição, seguido por Ênio Verri, também do PT, com 37%.
O ex-juiz e atual senador Sérgio Moro, do União, tem um índice de rejeição de 33%, enquanto o ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca, do PSD, aparece com 31%. Na faixa intermediária, Paulo Martins, do Novo, e Guto Silva, do PSD, são rejeitados por 21% dos eleitores. O deputado estadual Alexandre Curi, do PSD, é o menos rejeitado, com apenas 17%.
Perfil dos entrevistados
A amostra da pesquisa revela um equilíbrio entre gêneros, com 53% de mulheres e 47% de homens. Quanto à faixa etária, 30% dos participantes têm entre 16 e 34 anos, 46% estão na faixa de 35 a 59 anos e 24% têm 60 anos ou mais. Em termos de escolaridade, 35% dos entrevistados afirmaram ter até o ensino fundamental completo, 43% até o ensino médio completo e 22% possuem ensino superior incompleto ou maior.
Além disso, a pesquisa avaliou a renda dos eleitores, onde 36% recebem até dois salários mínimos, 39% entre dois e cinco salários, e 25% têm uma renda superior a cinco salários mínimos. Essas informações são cruciais para entender os desafios que os candidatos enfrentarão nas próximas eleições no Paraná.
O que isso significa para a disputa eleitoral
Os altos índices de rejeição de Gleisi Hoffmann e outros candidatos indicam um cenário desafiador para a campanha eleitoral. O PT, que já foi um partido forte na região, poderá enfrentar dificuldades em atrair eleitores em um contexto onde a rejeição é um fator tão significativo. As próximas semanas e meses serão fundamentais para os candidatos tentarem reverter essa percepção e conquistar a confiança do eleitorado. A pesquisa também sugere a necessidade de estratégias eficazes de comunicação e aproximação com os cidadãos para melhorar a imagem pública e, consequentemente, os índices de aceitação.
Em um cenário político em constante mudança, os candidatos terão que se adaptar rapidamente às demandas e expectativas dos eleitores, buscando propostas que realmente ressoem com as preocupações da população. A evolução da rejeição e aceitação dos candidatos será um fator crucial a ser monitorado nas futuras pesquisas.