GLO no Rio é avaliada conforme situação, diz Lewandowski

Aline Massuca/ Metrópoles

Ministro da Justiça fala sobre operação contra o Comando Vermelho

Ricardo Lewandowski comentou sobre a operação que resultou em 132 mortes e a possibilidade de GLO no estado do Rio de Janeiro.

Em 29 de outubro de 2025, no Palácio Guanabara, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se reuniram para discutir os desdobramentos da megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) realizada no dia anterior, que resultou em ao menos 132 mortes, conforme o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Megaoperação e seus desdobramentos

Durante a coletiva, as autoridades anunciaram a criação de um escritório emergencial integrado para combater o crime organizado, que funcionará em conjunto entre o governo estadual e a União. A reunião prévia contou com a presença de diretores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Ao ser questionado sobre a GLO, Lewandowski afirmou que a medida não está descartada, mas não é recomendada neste momento.
Castro, por sua vez, destacou que o estado não está “sozinho” nessa luta e que nenhum pedido do governo fluminense na área de segurança foi negado pela União.

Contexto da operação

A operação, já considerada a mais letal da história do Rio, tinha como objetivo capturar lideranças do CV e impedir a expansão territorial da facção. As forças de segurança informaram que, até a tarde do dia 29, ao menos 119 pessoas haviam morrido, enquanto o MPRJ contabiliza 132 mortos, incluindo quatro policiais. A Polícia Civil informou que, até o momento, 113 prisões foram realizadas.

A discussão sobre a GLO

O debate sobre a GLO foi reaberto, uma vez que a medida só pode ser decretada pelo presidente da República. O governador Castro afirmou que a situação atual é diferente da de 2018, ressaltando que a infraestrutura e os recursos disponíveis no estado são melhores. Ele negou que tenha considerado solicitar a GLO, enfatizando a integração das forças estaduais e federais como prioridade no combate ao crime organizado.

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