Em uma mudança, emissora traz de volta especiais já exibidos, fragilizando a tradição natalina
Globo traz reprises para a programação de fim de ano, fragilizando sua tradição de grandes especiais.
Globo e a tradição de produções inéditas no fim de ano
A Globo, conhecida por sua tradição de encerramento de ano com grandes eventos e produções exclusivas, anunciou sua programação para fim de ano. Surpreendentemente, a emissora traz de volta dois especiais já exibidos, enfraquecendo assim a expectativa por novidades nesse período festivo. Nesta quinta-feira, 11 de novembro, o “Novela em Sinfonia”, apresentado por Tony Ramos, será reprisado, seguido pelo “Show dos 60 Anos” no dia 26 de dezembro. Essa decisão levanta questionamentos sobre a visão da emissora em relação ao seu público e à inovação em sua grade.
O impacto das reprises na programação da emissora
Historicamente, dezembro sempre foi um mês reservado para a criatividade e novas experiências na programação da Globo. A decisão de apresentar reprises nesse período em que o público espera surpresas acaba por contrastar com o calendário musical vibrante que se aproxima. Por exemplo, o “Prêmio Multishow 2025” será exibido no dia 9, homenageando o ícone Gilberto Gil e apresentando performances inéditas, o que poderia ser considerado um sopro de frescor em meio às reprises.
A força das atrações inéditas
Além do prêmio, no dia 16, a emissora mostrará a turnê “Caetano e Bethânia Ao Vivo”, que representa um reencontro emocional de dois grandes artistas após 46 anos. Essa atração promete ser um dos destaques na programação, contando com forte apelo artístico. Adicionalmente, o “Especial Roberto Carlos – Noite Feliz”, programado para ser transmitido no dia 23, também se destaca como uma superprodução repleta de participações especiais. Essas atrações têm potencial para brilhar, mas convivem com o incómodo das reprises, que se tornam uma sombra num mês festivo.
A percepção do público e os desafios enfrentados
A escolha da Globo de incluir reprises na programação de fim de ano pode dar a impressão de que a emissora está menos inovadora do que o habitual, principalmente em um momento de intensa crítica e cobrança por parte do público. Essa decisão pode gerar descontentamento entre os telespectadores que esperam um conteúdo mais ousado e original. As reprises, ainda que populares, não oferecem a mesma excitação que uma nova produção, refletindo uma estratégia que pode ser vista como conservadora num mês tradicionalmente vibrante e receptivo à experimentação.
Conclusão: O futuro da programação da Globo
Com uma história rica e uma forte tradição em suas produções de fim de ano, a Globo parece estar lidando com uma mudança de abordagem ao apostar em reprises. Essa decisão pode indicar uma necessidade de adaptação às demandas do público ou a uma nova estratégia de conteúdo, mas o risco de desiludir os espectadores é palpável. À medida que nos aproximamos do fim do ano, fica a expectativa de como a emissora irá equilibrar a tradição com a inovação, mantendo sua posição como um dos principais nomes do entretenimento brasileiro.
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Fonte: portalleodias.com
Fonte: Agência


