Investigação revela esquema de estelionato em larga escala
Nove homens foram presos em uma mansão no Guarujá, usada para atividades criminosas. Quadrilhas aplicavam golpes se passando por advogados.
Na quinta-feira, 30, uma mansão no Guarujá, litoral de São Paulo, foi desmantelada por policiais do Departamento Estadual de Investigação Criminais (Deic). Nove homens foram presos, após a polícia descobrir que o local estava sendo utilizado como um “coworking” para quadrilhas de estelionatários. Os criminosos se passavam por advogados para roubar dinheiro de vítimas, utilizando informações obtidas de processos judiciais.
Estrutura de operação das quadrilhas
As investigações revelaram que várias quadrilhas compartilhavam o mesmo espaço para aplicar os golpes. Quatro dos nove homens foram encontrados na mansão, enquanto os outros cinco foram localizados na capital paulista. No local, a polícia apreendeu diversos celulares, chips pré-pagos e ao menos cinco computadores, além de documentos relacionados às vítimas e sites utilizados para obter informações.
Tentativas de dificultar a investigação
Para evitar a captura, os golpistas instalaram uma antena de internet na sacada, buscando contornar a rede disponível na casa. No entanto, as investigações mostraram que, apesar das precauções, os criminosos usavam suas próprias contas correntes para receber os valores dos golpes.
Vida luxuosa dos golpistas
A mansão, que ocupa meio quarteirão, foi alugada pelos golpistas, que além de praticar crimes, levavam uma vida de luxo. “Além de praticar os crimes, os indivíduos gostam de curtir a vida de luxo”, declarou um policial envolvido na ação.