Colaboração foca em simulações de plasma e controle de reatores usando inteligência artificial

Google DeepMind se associa à Commonwealth Fusion Systems para otimizar reatores de fusão com IA.

Google DeepMind está colaborando com a Commonwealth Fusion Systems (CFS) para otimizar o reator Sparc, atualmente em construção nos subúrbios de Boston. A parceria, anunciada na quinta-feira, envolve o uso do software Torax para simular o plasma que queimará no reator, além de modelos de IA para descobrir a melhor forma de alcançar a energia de fusão.

Promessas da energia de fusão

A energia de fusão é vista como uma solução promissora para a geração de eletricidade, oferecendo uma fonte de combustível praticamente ilimitada: a água. Esta abordagem é atraente para empresas de tecnologia que buscam fontes de energia sustentáveis para alimentar seus centros de dados.

Desafios e soluções com IA

Um dos principais desafios dos reatores de fusão é manter o plasma quente por tempo suficiente. Diferente da fissão nuclear, que é autorregulada, a fusão é difícil de sustentar fora de estrelas como o sol. A CFS utiliza ímãs poderosos para controlar o plasma, mas a complexidade do processo exige um software de controle que responda a condições em constante mudança, algo que a IA pode gerenciar efetivamente.

Avanços e investimentos

A CFS está construindo o Sparc, que deve estar concluído até o final de 2026, e promete ser o primeiro reator de fusão capaz de gerar mais energia do que consome. Recentemente, a Google participou de uma rodada de investimento de $863 milhões na CFS e anunciou a intenção de comprar 200 megawatts de eletricidade da primeira usina comercial da empresa, planejada para ser construída em Richmond, Virgínia.