Gavin Newsom destaca a falta de representantes americanos na conferência como surpreendente
Gavin Newsom critica a ausência de representantes dos EUA na COP-30, destacando o impacto nas discussões ambientais.
Gavin Newsom critica a ausência dos EUA na COP-30
Na segunda-feira, 10 de outubro, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, expressou sua frustração com a ausência de representantes dos Estados Unidos na COP-30, que acontece em Belém, Brasil. Ele declarou que essa situação é “de cair o queixo”, ressaltando a importância da participação americana em eventos globais de sustentabilidade.
Durante sua fala no Simpósio Global de Investidores em São Paulo, Newsom disse: “A razão de eu estar aqui é a ausência de lideranças dos EUA. Esse vácuo é realmente de cair o queixo. Não tem nenhum representante, nem mesmo um observador, nem alguém tomando notas sobre o que está acontecendo em Belém”. Essa declaração sublinha a preocupação de Newsom com o retrocesso das iniciativas ambientais no país, especialmente sob a gestão atual.
Contexto político e ambiental
O governador, que é membro do Partido Democrata e um crítico contundente de Donald Trump, tem se posicionado como uma voz ativa em questões de sustentabilidade. Ele mencionou que, apesar de sua indignação com a situação federal, a Califórnia continua a implementar políticas progressistas em proteção ambiental. Newsom acrescentou: “Estamos dobrando a aposta na estupidez nos EUA, mas não no meu estado”.
As críticas de Newsom não são novas; elas fazem parte de um embate contínuo entre ele e Trump, que se intensificou nos últimos meses. Com suas declarações, Newsom busca não apenas destacar a falta de liderança no cenário federal, mas também solidificar sua imagem como um potencial candidato à presidência em 2028.
A trajetória política de Newsom
Gavin Newsom serviu como prefeito de São Francisco e vice-governador da Califórnia antes de ser eleito governador em 2018. Conhecido por suas posições progressistas, ele fez história ao implementar políticas que favorecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a regulamentação de armas. Sua popularidade cresceu, especialmente após a rejeição da tentativa de recall em 2021, que visava destituí-lo do cargo.
Apesar das críticas que recebeu durante a pandemia, Newsom foi reeleito em 2022, com quase 60% dos votos. Ele não pode concorrer novamente em sua atual posição, mas suas intenções políticas claramente vão além do governo estadual.
As implicações da ausência dos EUA
A ausência de líderes americanos na COP-30 é vista por muitos como um sinal negativo para as discussões sobre mudanças climáticas. O evento, que reúne representantes de diversas nações, é crucial para o avanço das políticas ambientais globais. Sem a presença dos EUA, muitos temem que as discussões essenciais sobre o futuro do planeta sejam comprometidas.
Newsom, ao expressar sua indignação, não apenas critica a falta de participação, mas também chama a atenção para a necessidade urgente de uma liderança forte na luta contra as mudanças climáticas. A situação atual, segundo ele, representa um retrocesso em relação às conquistas que foram feitas sob a administração Biden.
O que vem a seguir para Newsom?
Com suas declarações impactantes e seu papel em eventos globais, Newsom está se preparando para uma possível corrida presidencial em 2028. A relação conflituosa com Trump, marcada por trocas de farpas públicas, tem ajudado a aumentar sua notoriedade no cenário político nacional. Ele é visto como uma figura que pode mobilizar os eleitores progressistas e aqueles preocupados com questões ambientais.
Em resposta ao clima político polarizado, Newsom continua a se posicionar como um líder capaz de enfrentar as adversidades e promover mudanças significativas, tanto em seu estado quanto no país.
Fonte: www.infomoney.com.br
Fonte: Daniel Cole