Divergências marcam posicionamentos entre governadores após anúncio do senador
Governadores de direita divergem sobre a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro ao Planalto, com reações variadas.
Divergências políticas sobre a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro
O anúncio feito pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em 5 de outubro sobre sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026 provocou reações divergentes entre os governadores de perfil conservador. A pré-candidatura gerou tanto reforço em candidaturas já existentes quanto apoio ao nome indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre os governadores que se mantiveram independentes, destaca-se o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil. Ele reafirmou sua pré-candidatura, afirmando: “Da minha parte, sigo pré-candidato a presidente e estou convicto de que no próximo ano vamos tirar o PT do poder e devolver o Brasil aos brasileiros”. Essa posição demonstra uma clara intenção de competir, sem se alinhar diretamente à candidatura de Flávio.
Outro governador que reafirmou sua pré-candidatura é Romeu Zema, do Novo, que durante o 14º Encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), realizado no Rio de Janeiro, destacou que sua decisão não seria alterada pela movimentação do PL. “Minha pré-candidatura não muda em nada”, declarou Zema, acrescentando que Jair Bolsonaro incentivou a multiplicidade de candidaturas, considerando isso positivo para o segundo turno das eleições.
Apoio à candidatura de Flávio Bolsonaro
Em contrapartida, alguns governadores de direita expressaram apoio explícito à pré-candidatura de Flávio Bolsonaro. O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, declarou que “o que o Brasil precisa agora é de união para evitar mais quatro anos de PT” e elogiou as capacidades de Flávio. Ele afirmou que o senador “é um grande brasileiro, homem equilibrado e capaz de unir a nossa direita como seu pai foi capaz”.
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, também manifestou apoio ao senador. “Ele é do meu partido, meu amigo, senador pelo RJ e a gente fica feliz de o PL ter tomado um direcionamento”, disse Castro. Embora mencionado como possível candidato à Presidência, ele admitiu que pode optar por concorrer ao Senado em 2026.
Silêncio e incertezas entre outros líderes
Por outro lado, alguns governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo, ainda não se pronunciaram sobre a pré-candidatura de Flávio, apesar de serem nomes cogitados para representar o bolsonarismo. Ratinho Junior, do PSD do Paraná, também se absteve de comentar, limitando-se a dizer que “a centro-direita tem bons quadros”.
A ausência de declarações por parte de alguns desses governadores pode indicar uma cautela diante das movimentações políticas recentes. As eleições de 2026 prometem ser um campo de batalha acirrado, com diferentes estratégias emergindo entre os líderes conservadores.
Contexto eleitoral e futuro
A movimentação na política brasileira segue intensa à medida que as eleições de 2026 se aproximam. A pré-candidatura de Flávio Bolsonaro é apenas um dos aspectos nesse cenário competitivo e polarizado. As decisões e alianças formadas por esses governadores poderão influenciar significativamente a dinâmica das eleições, moldando um campo que é, por natureza, instável e frequentemente repleto de surpresas.
Em meio a esse contexto, as divergências entre os governadores de direita poderão refletir tanto o desejo de autonomia política quanto a luta por um espaço de relevância em um ambiente eleitoral que, cada vez mais, se mostra volátil.
Fonte: www.conexaopolitica.com.br
Fonte: Reprodução/Redes Sociais


