Apesar da indicação do senador como candidato à Presidência, líderes estaduais reforçam suas ambições eleitorais.

Governadores de Minas, Rio Grande do Sul e Paraná reafirmam suas pré-candidaturas após indicação de Flávio Bolsonaro.

Planejamento dos Governadores para 2026

No último sábado, 7 de outubro, durante um encontro no Palácio Guanabara, governadores dos Estados do Sul e do Sudeste do Brasil reafirmaram seus planos políticos para 2026, mesmo após a indicação do senador Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência.

Romeu Zema, governador de Minas Gerais, declarou que a escolha de Flávio não altera sua intenção de se descompatibilizar do cargo até abril de 2026 para se candidatar à Presidência. Ele afirmou: “A minha pré-candidatura não muda em nada; estive com o ex-presidente e falei isso ao Jair Bolsonaro. Quanto mais candidatos, melhor para a direita”. Essa declaração demonstra a continuidade de sua estratégia política, independentemente da movimentação de Flávio Bolsonaro.

A resposta do governador do Rio Grande do Sul

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, também mantém sua pré-candidatura. Ele, que recentemente trocou o PSDB pelo PSD, ressaltou sua aspiração de ser uma alternativa à polarização que tem dominado a política brasileira. “Não estou na política para ser mais um, mas para fazer algo… Sigo com essa aspiração de ser candidato”, afirmou Leite, enfatizando sua intenção de oferecer uma nova proposta ao eleitorado.

As dinâmicas dentro do PSD

O governador do Paraná, Ratinho Junior, manifestou que o PSD, sob a liderança de Gilberto Kassab, pode optar por lançar uma candidatura própria ou formar alianças políticas. Ele indicou que as diretrizes do partido para 2026 devem ser decididas no início do próximo ano. Essa flexibilidade mostra a intenção do PSD de ser um ator relevante no cenário político, seja como protagonista ou por meio de alianças.

O impacto da escolha de Flávio Bolsonaro

A escolha de Flávio Bolsonaro gerou reações significativas no mercado financeiro, com a taxa dos DIs subindo mais de 50 pontos-base e o dólar valorizando-se em cerca de 3% em relação ao real. Essa instabilidade é vista como um fator complicador para a candidatura de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que é considerado favorito do mercado.

A movimentação de Flávio Bolsonaro também acendeu um debate interno entre os governadores, particularmente na disputa pelo Senado, onde Cláudio Castro, governador do Rio, já manifestou interesse em concorrer a essa vaga. Ele declarou que sua decisão política depende do contexto da segurança pública no Rio em 2026.

Votos de apoio e lealdade

Governadores como Jorginho Mello, de Santa Catarina, expressaram seu apoio à decisão de Jair Bolsonaro, afirmando que seu candidato sempre foi o ex-presidente. Isso ilustra a continuidade da lealdade ao legado de Jair Bolsonaro, mesmo com as mudanças no cenário político.

Conclusão

Diante deste contexto, a articulação política para 2026 entre os governadores continua firme. Eles se mostram dispostos a manter seus planos, independentemente da operação política que Flávio Bolsonaro representa. Com movimentos e estratégias em desenvolvimento, a próxima eleição presidencial promete ser um palco de intensas disputas e reconfigurações no campo político brasileiro.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Flávio Bolsonaro