A administração Trump considera demissões em massa de funcionários

O shutdown do governo federal entrou no seu terceiro dia, com a administração Trump considerando demissões em massa de funcionários.

Na sexta-feira (3), WASHINGTON ‒ o shutdown do governo federal completou seu terceiro dia, enquanto o presidente Donald Trump parece cada vez mais inclinado a demitir trabalhadores e cortar programas governamentais. O impasse entre republicanos e democratas no Congresso continua, sem perspectivas de resolução, com o shutdown possivelmente se estendendo pelo fim de semana.

O que está em jogo

Trump se reuniu na quinta-feira com Russell Vought, diretor do Escritório de Gestão e Orçamento, para discutir quais “agências democratas” fechar. A decisão de demitir milhares de funcionários federais pode ser tomada ainda nesta sexta-feira. Cerca de 750 mil trabalhadores não essenciais foram colocados em licença forçada, uma situação que não ocorria desde 2019.

Reações no Congresso

O líder da Câmara, Mike Johnson, afirmou que o trabalho da Câmara está completo, tendo passado uma legislação que financiaria o governo até meados de novembro. Ele aguarda agora a resposta do Senado. Uma coletiva de imprensa conjunta entre Johnson e o líder da maioria no Senado, John Thune, está marcada para as 11h30 EDT.

Impacto prático do shutdown

Apesar do shutdown, os passageiros aéreos podem continuar suas viagens, já que os trabalhadores essenciais nos pontos de segurança dos aeroportos permanecem ativos. No entanto, a falta de financiamento afeta o treinamento e a contratação de novos funcionários, resultando em filas e tempos de espera mais longos para os viajantes.

Conclusão

As tensões entre o governo e o Congresso permanecem elevadas, e o futuro da operação do governo federal está em jogo enquanto as negociações continuam. A pressão sobre os democratas para apoiar o projeto de lei de gastos do GOP é intensa, conforme o governo busca implementar sua agenda de cortes.