Grave histórico de assédio do desembargador do PR

N/D

Luís Cesar de Paula Espíndola acumula acusações de importunação e assédio sexual

Desembargador do TJ-PR, Luís Cesar de Paula Espíndola, é acusado de assédio e importunação sexual, com histórico de comportamentos inadequados.

O desembargador Luís Cesar de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), é alvo de graves acusações de assédio e importunação sexual contra suas assessoras. No dia 14 de outubro de 2023, durante a sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi decidido por unanimidade instaurar um processo administrativo disciplinar contra ele, que está afastado de suas funções há mais de um ano.

Acusações de assédio

As declarações sobre o comportamento do desembargador revelam um histórico preocupante. Espíndola teria mordido a bunda de uma assessora e feito comentários inapropriados sobre as roupas de várias servidoras. O presidente da OAB Paraná, Luiz Fernando Pereira, destacou que esses comportamentos são apenas a ponta do iceberg, com muitos no Judiciário já cientes do histórico de assédio do magistrado.

Impacto no ambiente de trabalho

A situação levou diversas servidoras a entrarem em tratamento psiquiátrico devido ao ambiente de trabalho tóxico. Segundo Pereira, elas tinham um protocolo de sobrevivência, evitando ficar sozinhas com o desembargador. O corregedor Nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, defendeu que a ação de Espíndola deve ser apurada de forma conjunta, considerando seu histórico no tribunal.

Consequências

Apesar de estar afastado, Espíndola continua recebendo um alto salário, o que gerou críticas sobre o custo de mantê-lo no cargo. O caso levanta questões importantes sobre assédio no ambiente de trabalho e a responsabilidade do sistema de justiça em acolher as vítimas. O presidente da OAB enfatizou a necessidade de um novo parâmetro para lidar com casos como esse, promovendo um ambiente seguro para todos.

PUBLICIDADE

Relacionadas: