Acordo coletivo é aprovado após mobilização dos trabalhadores
Funcionários da Petrobras suspendem greve na Bacia de Campos após acordo coletivo.
1. Contexto da Greve
- No dia 30 de setembro, os trabalhadores da Petrobras (PETR4) na Bacia de Campos decidiram, em assembleia, encerrar a greve que perdurava desde 15 de dezembro.
- O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) foi o último a manter a mobilização entre os 13 sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP).
2. Acordo Coletivo Aprovado
- A contraproposta apresentada pela Petrobras trouxe 83 mudanças redacionais ou novos benefícios, conforme informou o sindicato.
- O coordenador-geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, afirmou que a greve cumpriu seu papel ao reafirmar a independência política e sindical dos trabalhadores.
3. Manutenção do Estado de Assembleia
- Apesar do encerramento da greve, a categoria decidiu manter o Estado de Assembleia Permanente e o Estado de Greve, visando garantir que a Petrobras cumpra seus compromissos.
- Isso demonstra uma vigilância contínua por parte dos trabalhadores, mesmo com o acordo aprovado.
4. Situação na Bacia de Santos
- Enquanto os trabalhadores da Bacia de Campos retornam ao trabalho, quatro sindicatos filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) ainda estão em greve.
- O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), que representa os profissionais da Bacia de Santos, permanece mobilizado, especialmente considerando que essa região concentra a maior parte da produção de petróleo e gás do Brasil.
5. Impacto da Greve na Produção
- A Petrobras informou que, apesar da paralisação, a produção não sofreu impactos significativos. Recentemente, a empresa havia interrompido temporariamente a produção na plataforma P-69, no campo de Tupi, para procedimentos de segurança.
- A empresa garantiu que o abastecimento ao mercado segue sem alterações, com equipes de contingência mobilizadas onde necessário.
6. Próximos Passos
- A decisão dos trabalhadores da Bacia de Campos de encerrar a greve é um passo importante para a normalização das operações, mas a manutenção do estado de assembleia indica que a luta por melhores condições de trabalho e cumprimento de compromissos se mantém.
- A situação dos demais sindicatos que permanecem em greve e a resposta da Petrobras às reivindicações continuarão a ser acompanhadas de perto.
Fonte: www.moneytimes.com.br
