Rodoviários rejeitam proposta das empresas e mantêm mobilização ativa
Motoristas do Espírito Santo decidem adiar greve prevista para hoje após reunião com o governo.
Greve dos motoristas no Espírito Santo é adiada até quinta-feira
A greve dos motoristas rodoviários no Espírito Santo, que estava marcada para esta terça-feira (9/12), foi adiada até a próxima quinta-feira (11/12). A decisão veio após os rodoviários rejeitarem, por unanimidade, a proposta das empresas de transportes que incluía um reajuste de 5% e uma redução da jornada de trabalho em 10 minutos.
Em assembleia, o presidente do Sindirodoviários-ES, Marquinhos Jiló, expressou o descontentamento dos trabalhadores, afirmando que a proposta não representa a valorização do esforço diário dos motoristas. “Pode vaiar, isso aqui é uma vergonha,” disse Jiló durante o evento. Ele enfatizou que a proposta não condiz com a realidade enfrentada pelos motoristas que mantêm a cidade operando.
Apesar da recusa à proposta, Jiló anunciou que a categoria adotou uma postura responsável ao decidir adiar a greve, permitindo o diálogo com o governo do Estado. “Estamos em estado de greve, mas queremos ouvir uma nova proposta antes de tomarmos uma decisão definitiva,” afirmou. Se a nova proposta não for considerada digna, a paralisação começará na quinta-feira e será por tempo indeterminado.
A categoria está programando novas assembleias gerais para amanhã, quarta-feira (10/12), que ocorrerão no Campo do Caxias, às 9h30 e às 15h30. Este será um momento crucial para os motoristas discutirem os próximos passos e reforçarem a mobilização.
A quinta-feira foi definida como a data limite para que as empresas de transporte coletivo apresentem uma proposta significativa. A expectativa é que os trabalhadores sejam ouvidos e que suas reivindicações sejam mais bem atendidas.
Caso não haja avanços nas negociações, a greve iniciará e impactará diretamente o transporte público na capital e em outras cidades do Estado, causando transtornos para a população. Os motoristas seguem unidos e prontos para lutar por melhores condições de trabalho e valorização profissional.


