Movimento de paralisação se destaca na Bacia de Campos e refinarias.
A greve dos petroleiros da Petrobras atinge 100% de adesão nas plataformas da Bacia de Campos.
Greve dos petroleiros marca o cenário atual
A greve Petrobras 2025 se intensificou, alcançando 100% de adesão nas plataformas da Bacia de Campos. Este movimento, considerado um dos mais significativos nos últimos anos, reflete a insatisfação dos trabalhadores com as condições de trabalho e a busca pela valorização profissional. O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, destacou a determinação da categoria em lutar por seus direitos e a importância de uma Petrobras forte e a serviço do povo brasileiro.
A força da adesão
O Sindipetro relatou que 28 plataformas na Bacia de Campos estão paralisadas, com a adesão total dos trabalhadores. Os campos de Marlim e Roncador são alguns dos mais importantes da região, e a mobilização foi visibilizada com um ato em frente ao Portão de Cabiúnas, em Macaé (RJ). Os petroleiros exigem avanços nas negociações com a gestão da Petrobras, que têm sido consideradas insatisfatórias.
A resposta da Petrobras
Enquanto isso, a Petrobras informou que mobilizou suas equipes de contingência para minimizar quaisquer impactos operacionais nas refinarias e plataformas. A empresa garantiu que, até o momento, não houve alterações na produção ou no abastecimento do mercado. A Bacia de Campos, que já foi o maior polo de produção de petróleo do Brasil, ainda contribuiu com cerca de 750 mil barris por dia em outubro, representando uma parte significativa da produção nacional.
Situação das refinarias e ações legais
A greve se estendeu a nove refinarias, além de unidades da Transpetro e termelétricas. A FUP denunciou práticas ilegais por parte da gestão da Petrobras que dificultam a liberação de trabalhadores aderentes à greve, incluindo relatos de retenções excessivas em algumas unidades. Em resposta, sindicatos acionaram a Justiça e órgãos de fiscalização, buscando garantir condições adequadas para os trabalhadores.
A Petrobras reiterou seu compromisso com o diálogo e o respeito ao direito de manifestação dos empregados, enquanto se prepara para manter a produção sem prejuízos. A situação continua a evoluir, com a categoria permanecendo firme em sua busca por melhores condições de trabalho e direitos.
Fonte: www.moneytimes.com.br



