Greve na Petrobras (PETR4) afeta 24 plataformas e 8 refinarias

Movimento dos trabalhadores ganha força e gera impacto operacional.

Greve na Petrobras afeta 24 plataformas e 8 refinarias, segundo a FUP.

A greve na Petrobras (PETR4) já se manifesta de forma significativa, com 24 plataformas de petróleo e 8 refinarias afetadas. Esta mobilização, que ganha força, é um reflexo da insatisfação geral dos trabalhadores com a condução das negociações do acordo coletivo de trabalho. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) reportou que, no segundo dia do movimento, a adesão cresceu substancialmente, especialmente na Bacia de Campos, onde o número de plataformas envolvidas passou de 15 para 22.

Contexto da Greve

A insatisfação dos trabalhadores decorre da falta de respostas concretas da Petrobras sobre suas reivindicações históricas. O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, destacou que a greve é uma manifestação da descontentamento da categoria frente à postura da estatal nas negociações. A empresa, por sua vez, se defende afirmando que não há impacto na produção e que medidas de contingência foram adotadas para garantir a continuidade das operações, assegurando o abastecimento do mercado.

Detalhes do Movimento

Além das plataformas de petróleo, a greve também se estende a várias refinarias, incluindo a Lubnor no Ceará e a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) no Rio Grande do Sul. As refinarias que já registraram adesão ao movimento são: Regap, Reduc, Replan, Recap, Revap e Repar, abrangendo um caráter nacional que reforça a necessidade de atenção para a situação dos trabalhadores. A FUP também mencionou a adesão de termelétricas e usinas de biodiesel em diferentes estados, aumentando o alcance do protesto.

Impactos e Respostas da Petrobras

A Petrobras declarou que está em processo de negociação desde o final de agosto e que apresentou uma nova proposta recentemente. No entanto, a continuidade da greve indica que a situação é crítica e que o diálogo precisa ser intensificado. A empresa assegura que a produção não foi afetada até o momento, mas a continuidade das operações em meio a uma greve crescente levanta dúvidas sobre a eficácia dessas medidas de contingência.

Esse cenário destaca a fragilidade das relações entre a estatal e seus trabalhadores. A necessidade de um entendimento mais profundo sobre as demandas e expectativas da categoria torna-se evidente, especialmente em um setor tão crucial para a economia brasileira. Com as adesões aumentando, o desfecho desta greve poderá impactar não apenas as operações da Petrobras, mas também a percepção pública sobre a empresa e suas práticas de negociação.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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