Grupo Refit é investigado por ocultação de dinheiro em holdings

Receita Federal

Operação Poço de Lobato revela esquema de blindagem patrimonial do grupo

Grupo Refit, alvo da Operação Poço de Lobato, ocultava R$ 8 bilhões em holdings.

Grupo Refit e a Operação Poço de Lobato

O Grupo Refit, investigado na Operação Poço de Lobato, deflagrada nesta quinta-feira (27), utilizava estruturas complexas para ocultar dinheiro e blindar seu patrimônio. Segundo informações da Receita Federal (RF), o grupo empregava fundos de investimento e holdings para criar uma aparência de legalidade, dificultando o rastreamento do dinheiro ilícito.

Estrutura de ocultação utilizada pelo grupo

As investigações revelaram que o Grupo Refit tinha 17 fundos associados, que juntos somavam um impressionante patrimônio líquido de R$ 8 bilhões. A estratégia do grupo envolvia a criação de uma estrutura onde a maioria desses fundos tinha apenas um cotista, que frequentemente era outro fundo. Essa configuração resultava em camadas de ocultação que complicavam ainda mais a fiscalização e a identificação dos ativos.

Uso de offshores e entidades estrangeiras

Além disso, o grupo fazia uso de estruturas internacionais, como offshores, para proteger seus bens. As investigações mostraram que entidades estrangeiras participavam como sócias e cotistas dos fundos identificados, o que ampliava as dificuldades para o rastreamento do dinheiro e a responsabilização dos envolvidos.

A resposta da Receita Federal

A Receita Federal está empenhada em desmantelar esse esquema de ocultação. A operação visa não apenas identificar os responsáveis, mas também recuperar os ativos ocultos. Até o momento, a Receita não conseguiu contato com os representantes do Grupo Refit para um posicionamento sobre as acusações.

O que pode vir a seguir

As investigações estão em andamento, e a Receita Federal continua a busca por mais informações e provas que possam corroborar as denúncias. O espaço segue aberto para que o Grupo Refit apresente sua defesa e se pronuncie sobre as alegações feitas.

(Em atualização)

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

Fonte: Receita Federal

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