Guilherme Boulos assume ministério com foco na mobilização social

Ricardo Stuckert / PR

Novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência inicia sua gestão com mudanças na equipe

Guilherme Boulos toma posse como ministro da Secretaria-Geral da Presidência nesta quarta, focando na mobilização para a reeleição de Lula.

Na manhã de 29 de outubro de 2025, em Brasília, Guilherme Boulos foi empossado como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, em cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a missão de fortalecer a interlocução do governo com movimentos sociais e a sociedade civil, Boulos já iniciou mudanças significativas na equipe, demitindo o secretário nacional de Juventude e planejando novas nomeações.

Mudanças na equipe e desafios à vista

Boulos, que ganhou notoriedade liderando o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), já começou a transição do cargo e está focado em promover uma nova agenda para a Secretaria. Entre as mudanças previstas, estão os comandos de três secretarias, com a intenção de alinhar a equipe às diretrizes do governo. A expectativa é que sua experiência na mobilização social ajude a reverter a queda de confiança do governo junto aos movimentos sociais.

Mobilização para a reeleição de Lula

O novo ministro tem a missão de mobilizar as bases em favor da reeleição de Lula no próximo ano. Durante uma viagem à Indonésia, Lula confirmou sua intenção de disputar mais um mandato. Boulos se prepara para viajar pelo Brasil, buscando ouvir as demandas da sociedade civil. Sua estratégia inclui a articulação para o fim da escala de trabalho 6×1 e a regulamentação do trabalho por aplicativo, questões que são centrais para as pautas sociais atuais.

Conclusão

A nomeação de Boulos representa um passo estratégico para o governo, que aposta em sua capacidade de mobilizar e engajar a juventude e movimentos sociais, fundamentais para a sustentação política nas eleições de 2026. Com desafios à frente, o novo ministro se compromete a “colocar o governo na rua”, reafirmando a importância da presença do Executivo nas demandas populares.

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