Guilherme Boulos critica manutenção da taxa Selic em 15% ao ano

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência aponta a vitória da agiotagem em detrimento dos trabalhadores

Boulos critica a decisão do Banco Central de manter a Selic em 15%, destacando as perdas para os trabalhadores.

Crítica à manutenção da taxa Selic em 15% ao ano

No dia 10 de dezembro de 2025, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, manifestou sua indignação em relação à manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Boulos, usuário ativo da rede social X (antigo Twitter), declarou que essa situação é uma vitória da agiotagem e uma grande perda para os trabalhadores brasileiros.

A decisão do Copom de manter a taxa Selic está sendo amplamente criticada, especialmente pelo setor progressista. O ministro Boulos alerta que, enquanto os grandes bancos se beneficiam, a classe trabalhadora sofre as consequências. Esta é a quarta reunião consecutiva em que a taxa é mantida nesse patamar, após um ciclo anterior que incluiu sete aumentos consecutivos.

Implicações da alta da Selic para a economia

O Copom é responsável por decidir a trajetória da taxa Selic, que é o principal mecanismo para o controle da inflação no Brasil. Manter a Selic elevada tem o efeito de encarecer o crédito, o que desestimula o consumo e os investimentos no país. Esse processo leva a uma desaceleração da atividade econômica, impactando tanto os consumidores quanto os produtores.

Boulos critica a postura do Banco Central sob a liderança de Roberto Campos Neto, afirmando que as decisões do Copom não levam em consideração o sofrimento dos brasileiros. Ele refere-se a um cenário em que os trabalhadores veem seu poder aquisitivo ser reduzido à medida que a Selic permanece em níveis tão altos.

A resposta do mercado

As reações do mercado em relação à decisão de manter a Selic não foram surpreendentes, dado que já havia uma expectativa em torno da decisão. O comunicado do BC não trouxe expectativas de quedas futuras da taxa, o que indica um cenário de incerteza e de estabilização em patamares elevados. O BC afirmou que manterá os juros altos por um “período bastante prolongado”, desanimando perspectivas de redução em um futuro próximo.

Projeções futuras e reuniões do Copom

Projeções mais recentes mostram que há um ceticismo crescente em relação à possibilidade de a taxa de juros cair para menos de dois dígitos durante a atual gestão. A política monetária restritiva começou em setembro do ano anterior, quando a Selic foi elevada de 10,50% para 10,75% ao ano. O próximo encontro do Copom está agendado para 27 e 28 de janeiro de 2026, momento em que os economistas esperam novas diretrizes em relação à taxa de juros.

As reuniões do Copom para 2026 também incluem datas marcadas para março, abril, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro. A cada nova reunião, as expectativas do mercado e a pressão sobre a política monetária serão reavaliadas à luz da situação econômica e das necessidades dos trabalhadores. Essa dinâmica continuará a ser um tema central nas discussões econômicas do país.

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