Gustavo Gayer indiciado por desvio de cota parlamentar e associação criminosa

colorida de Gustavo Gayer na Câmara do Deputados

Deputado federal é acusado de falsificação de documentos e desvio de recursos públicos

Deputado federal Gustavo Gayer é indiciado pela PF por desvio de cota parlamentar.

Indiciamento de Gustavo Gayer e as acusações de desvio de cota parlamentar

No dia 11 de dezembro de 2025, a Polícia Federal indiciou o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por suspeitas de desvio de cota parlamentar. Além dele, o filho e outros integrantes de seu gabinete também foram indiciados. A investigação revela um esquema envolvendo a criação de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) para direcionar recursos provenientes da cota parlamentar para fins ilícitos.

O esquema de falsificação e as denúncias

Segundo as apurações, a operação criminosa incluiu a falsificação de documentos, o que configura, entre outros crimes, peculato-desvio e falsidade ideológica. Em uma ação anterior da PF, em outubro de 2024, foi realizada uma série de busca e apreensão, resultando na apreensão de mais de R$ 70 mil em posse de um funcionário do gabinete de Gayer. Essa operação expôs a profundidade das irregularidades praticadas.

Reação de Gayer às acusações

Gustavo Gayer utilizou suas redes sociais para se manifestar sobre o indiciamento, alegando que as investigações são uma tentativa de perseguição política. “URGENTE!! MINHA CASA CAIU! Moraes descobriu minha Associação Criminosa e fui INDICIADO”, escreveu em tom irônico.

O deputado alegou que a PF se baseou em informações desatualizadas sobre uma escola de inglês que ele operou até 2020. De acordo com Gayer, o local onde funcionava a escola tornou-se, posteriormente, um escritório político e um espaço utilizado para gravações de podcasts e vendas de produtos durante a campanha de 2022.

Defesas e reclamações sobre a OSCIP

Em relação à OSCIP, Gayer afirmou que a entidade nunca recebeu emendas parlamentares e que sua participação foi somente para ajudar na regularização da documentação. Ele nega qualquer intenção de desvio de recursos, argumentando que as acusações são infundadas e parte de um plano para desestabilizá-lo politicamente.

Gayer expressou preocupação sobre o impacto que o indiciamento pode ter em suas futuras candidaturas, especialmente com vistas ao Senado em 2026. Ele criticou ainda o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) na condução das investigações, acusando o ministro Alexandre de Moraes de perseguição e uso político do inquérito.

Foco na luta política

Por fim, Gayer enfatizou que continuará sua trajetória política, afirmando que a investigação não o intimidará. “Nós não vamos ficar em silêncio, não vamos calar. Vamos resgatar esse país”, declarou, demonstrando determinação em enfrentar o que considera uma injustiça. Ele concluiu sua mensagem com um alerta sobre a possibilidade de novos desdobramentos da investigação.

Essa situação envolvendo Gustavo Gayer ilustra as tensões e os desafios enfrentados por figuras políticas em meio a investigações de corrupção e atos ilícitos que permeiam a política brasileira.

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