Ministro pode deixar cargo para se candidatar em 2026.
Fernando Haddad deve deixar o cargo de ministro da Fazenda antes do fim do mandato de Lula para se preparar para a candidatura em 2026.
Consequências da saída de Haddad
A saída do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antes do término do mandato do presidente Lula pode trazer repercussões significativas para a economia brasileira. Com a possível candidatura de Haddad em 2026, o governo enfrenta um cenário de incertezas, especialmente em um período econômico delicado. A decisão de Haddad, que ainda não foi formalizada, foi discutida diretamente com Lula, e ambos estão cientes da necessidade de uma transição suave caso a saída se confirme.
O dilema da candidatura
Embora Haddad tenha declarado que não pretende concorrer ao governo de São Paulo ou ao Senado, a pressão interna do Partido dos Trabalhadores (PT) parece crescente. A expectativa é que Haddad assuma um papel ativo na coordenação da campanha presidencial do PT, o que exigiria sua saída do ministério até abril de 2026. Essa movimentação política demonstra a necessidade de o partido se preparar para a reeleição do presidente Lula, e Haddad é visto como uma figura chave nesse processo.
Possíveis sucessores e o futuro da Fazenda
O governo Lula já começou a discutir quem assumiria o comando da Fazenda em caso de saída antecipada de Haddad. Um dos nomes cogitados é Dario Durigan, atual secretário-executivo do ministério. A transição de poder na Fazenda é crítica, especialmente considerando as reformas econômicas em andamento que precisam de continuidade e estabilidade. A falta de uma posição oficial do Ministério da Fazenda até o momento deixa o cenário ainda mais nebuloso, mas a expectativa é de que uma solução para a sucessão seja encontrada rapidamente, garantindo que a economia não sofra com uma mudança abrupta na liderança.
O que vem a seguir?
A saída de Haddad pode ser vista como um reflexo das mudanças no cenário político brasileiro. À medida que a corrida eleitoral de 2026 se aproxima, a movimentação de figuras-chave como Haddad indica que o PT está se adaptando rapidamente às novas realidades políticas. A vigilância sobre o desenvolvimento dessa situação será crucial para entender as futuras diretrizes econômicas do país e como elas podem impactar a população.



