Ministro da Fazenda afirma que proposta prejudica a Polícia Federal e não combate o crime organizado
Fernando Haddad afirma que PL Antifacção prejudica a Polícia Federal e não ataca o crime organizado.
Haddad critica PL Antifacção e defende a PF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), se manifestou nesta quarta-feira (19/11) sobre o PL Antifacção, afirmando que o texto atual asfixia financeiramente a Polícia Federal (PF) em vez de combater efetivamente o crime organizado. A declaração foi feita durante uma audiência pública onde Haddad criticou também o relator do projeto, Guilherme Derrite (PL-SP), considerando a proposta inconstitucional.
Críticas ao relator do PL
Haddad não poupou críticas ao trabalho de Guilherme Derrite, ressaltando que o projeto, ao invés de fortalecer as instituições policiais, gera obstáculos para a PF. O ministro argumentou que a proposta pode levar a uma redução nas capacidades operacionais da polícia, o que não é aceitável em um momento em que a segurança pública é uma prioridade.
A importância do financiamento da PF
O ministro destacou a necessidade de garantir recursos adequados para a Polícia Federal, afirmando que a luta contra o crime organizado depende de instituições bem equipadas e com orçamento suficiente. Segundo Haddad, o PL Antifacção deveria estar focado em medidas que realmente ajudem na luta contra a criminalidade, e não em ações que a enfraquecem.
O que vem a seguir?
A audiência pública gerou debates acalorados entre os participantes, que discutiram as implicações do PL Antifacção. Haddad cogitou a possibilidade de mudanças no texto, buscando um equilíbrio entre o combate ao crime e o fortalecimento das instituições que atuam nessa frente.
O debate sobre o PL Antifacção continua a gerar polêmica, com diferentes grupos apresentando suas visões sobre o impacto da legislação. Com a discussão ainda em andamento, o futuro da proposta permanece incerto, e Haddad promete acompanhar de perto as discussões no Congresso.
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