Ministro da Fazenda fala sobre flexibilidade nas regras fiscais.
Fernando Haddad comenta sobre a possibilidade de mudanças no arcabouço fiscal, mantendo sua estrutura.
O cenário fiscal brasileiro
O arcabouço fiscal, uma estrutura que visa garantir a sustentabilidade das contas públicas, tem sido tema de debate entre economistas e políticos. Na última quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a importância de manter a arquitetura do arcabouço, mesmo que ajustes sejam necessários ao longo do tempo. Para Haddad, a plataforma foi elaborada com base na análise de práticas internacionais, reconhecida como uma das melhores do mundo.
O que pode mudar?
Durante sua fala, Haddad não descartou a possibilidade de modificações nos parâmetros que regem o arcabouço fiscal. Ele mencionou que, em um cenário de mudança política, um governo mais conservador poderia optar por uma rigidez maior nas regras, enquanto outro poderia optar por uma abordagem mais flexível. Essa dinâmica demonstra a adaptabilidade das regras fiscais a diferentes contextos políticos, mas sem abrir mão da estrutura que foi estabelecida.
Impactos e necessidades de reforma
Haddad também enfatizou a necessidade de reformas econômicas estruturais a partir de 2027, a fim de garantir a sustentabilidade das contas do governo. Ele acredita que o debate sobre o futuro do arcabouço é natural e necessário, especialmente com a evolução das condições fiscais. “A arquitetura do arcabouço é robusta e, por isso, não vejo razão para alterá-la drasticamente”, afirmou o ministro, destacando que o apoio que recebeu no lançamento da proposta deve ser considerado ao se discutir seu futuro.



