O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alertou para uma onda de ataques orquestrados por bolsonaristas contra o Banco do Brasil, classificando a ação como uma tentativa deliberada de enfraquecer as instituições públicas do país. A declaração foi feita durante entrevista.
O Banco do Brasil, buscando conter os danos causados pela disseminação de informações falsas, acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para que sejam tomadas medidas legais contra perfis bolsonaristas que promovem desinformação sobre a instituição. O pedido detalha publicações que incentivam o encerramento de contas no banco e propagam boatos que representam uma ameaça ao Banco do Brasil e ao Sistema Financeiro Nacional como um todo.
Haddad destacou a existência de projetos de lei no Congresso Nacional que visam perdoar dívidas do agronegócio com o Banco do Brasil, mesmo sem haver sinais de dificuldades financeiras no setor. Ele observou um aumento na inadimplência no Banco do Brasil, resultado de uma ação coordenada por bolsonaristas.
O ministro também lamentou o ambiente político “tóxico” no país, onde a disputa política abandonou o jogo limpo, comprometendo a saúde da democracia. Ele ressaltou a importância de defender as instituições públicas.
Desde o início da semana, o Banco do Brasil implementou uma estratégia de contenção de danos, com a diretoria entrando em contato com os 100 maiores investidores para esclarecer boatos e orientando funcionários e gerentes a se comunicarem com os clientes.
Os ataques ao BB surgiram a partir de especulações relacionadas a contas bancárias de ministros da Suprema Corte.