Hamas alerta sobre reféns após incursão em Gaza

Grupo afirma que chances de resgate foram perdidas

Hamas afirma que incursão de Israel em Gaza significa que reféns não serão resgatados. Aproximadamente 450 mil pessoas permanecem na Cidade de Gaza.

O Hamas emitiu um forte alerta sobre os reféns na Faixa de Gaza, afirmando que a incursão de Israel na Cidade de Gaza significa que o país perdeu qualquer chance de resgatar as pessoas detidas no território, vivas ou mortas. Em uma mensagem escrita em hebraico e dirigida às Forças Armadas e à liderança israelenses, as Brigadas Al-Qassam, braço militar do Hamas, afirmaram que Netanyahu havia emitido uma sentença de morte para os reféns.

Mensagem do Hamas

“Seus prisioneiros estão distribuídos pelos bairros da Cidade de Gaza, e não nos preocuparemos com suas vidas enquanto Netanyahu decidir matá-los”, pontua a mensagem. O grupo também afirma que não haverá retorno dos reféns, comparando a situação ao caso de Ron Arad, um oficial israelense desaparecido em combate em 1986.

Situação em Gaza

Antes da incursão terrestre, o Exército de Israel intensificou os ataques aéreos e bombardeios contra prédios na Cidade de Gaza, onde aproximadamente um milhão de pessoas vivem. Israel tentou forçar a retirada dos moradores, mas há cada vez menos lugares seguros para se refugiar no enclave. Na quinta-feira (19), as FDI (Forças de Defesa de Israel) estimaram que cerca de 450 mil pessoas permaneciam na Cidade de Gaza, números que a CNN não pôde confirmar de forma independente.

Crise humanitária

A ONU e outras organizações alertaram que a ofensiva só agravará uma crise humanitária já catastrófica, sendo que a fome já foi declarada oficialmente em partes de Gaza. Mais de 65 mil palestinos morreram na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023.

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