Hamas nega rompimento de cessar-fogo após ataques em Gaza

m colorida mostra membro do Hamas - Metrópoles

Grupo manifesta compromisso com acordo mediado pelos EUA

Após a retomada de ataques israelenses, o Hamas reafirmou seu compromisso com o cessar-fogo mediado pelos EUA, negando envolvimento em incidentes recentes.

Em 28 de outubro de 2025, às 22h12, o Hamas se manifestou após a retomada de ataques israelenses na Faixa de Gaza, negando qualquer envolvimento em incidentes recentes e reafirmando seu compromisso com o acordo de cessar-fogo assinado em Sharm el-Sheikh, sob mediação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O grupo classificou os bombardeios do Exército israelense como uma “grave violação do acordo de cessar-fogo” e afirmou que essas ações representam uma continuidade de ofensivas nos últimos dias, que já deixaram mortos e feridos, além do fechamento da passagem de Rafah.

Situação atual e impactos

O porta-voz do Hamas, Mahmoud Bassal, informou que os ataques atingiram áreas próximas a hospitais e centros urbanos, incluindo a Cidade de Gaza e Khan Younis, na região sul do enclave. Pelo menos duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um dos bombardeios no bairro de Sabra. O Hamas pediu que os mediadores do cessar-fogo tomem medidas imediatas para pressionar Israel a interromper a escalada de ataques e responsabilizar o país por todas as disposições do acordo.

Respostas de Israel

O governo israelense, por meio do ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que o Hamas “pagará um preço alto por atacar soldados e descumprir o acordo de devolução de corpos”, sinalizando a continuidade de operações militares na região. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que o Exército israelense retomasse “imediatamente” os ataques na Faixa de Gaza, mesmo durante o acordo de cessar-fogo com o Hamas, após consultas de segurança no país.

Conclusão

As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que, após avaliação da situação do cessar-fogo, o ministro da Defesa autorizou a suspensão das restrições de segurança impostas nas comunidades próximas à Faixa de Gaza. A situação permanece tensa, com o Hamas reiterando seu compromisso com o cessar-fogo, enquanto Israel continua com suas operações.

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