Fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa enfrenta desafios com a locação em São Paulo.
Fundo imobiliário RCRB11 informa sobre a inadimplência de aluguéis pela Heineken e seus impactos nas cotas.
Heineken anuncia inadimplência e a expectativa do fundo RCRB11
A inadimplência da Heineken em relação aos aluguéis do imóvel Continental Square, em São Paulo, trouxe à tona preocupações sobre o impacto nas cotas do fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11). A empresa deixou de efetuar os pagamentos referentes aos meses de outubro e novembro de 2025, o que representa cerca de 5% da receita total negociada pelo fundo. Segundo o comunicado oficial, a expectativa é de um impacto negativo de R$ 0,08 por cota ao mês.
Motivos da inadimplência
De acordo com informações da Heineken, a inadimplência não está relacionada a problemas financeiros. Em um comunicado, a empresa esclareceu que a falta de pagamento é decorrente de motivos operacionais, especialmente em razão da transferência da posição de locatária para uma nova companhia integrante do mesmo grupo. Essa mudança tem gerado incertezas, mas a gestão do RCRB11 assegura que não há riscos de crédito envolvidos nesse cenário.
Expectativas e diretrizes do RCRB11
A gestão do fundo RCRB11 reafirmou o comprometimento em tratar a inadimplência como prioridade. Diversas negociações com a locatária estão sendo realizadas, e todas as medidas necessárias para regularizar a situação já foram adotadas. A expectativa é que os pagamentos voltem à normalidade após a conclusão dos trâmites operacionais. O fundo também manteve seu guidance de distribuição, que é de R$ 0,94 por cota ao mês, mas indicou que esse valor pode ser revisado caso a inadimplência persista ou haja mudanças nos recebimentos de aluguéis de outras propriedades.
O desempenho do IFIX
No cenário mais amplo, o IFIX, principal índice de fundos imobiliários na bolsa, apresentou um desempenho negativo nesta terça-feira (9), com uma queda de 0,06%, encerrando o pregão aos 3.675,58 pontos. Apesar dessa baixa, o índice ainda registra uma valorização de 0,41% em dezembro e um impressionante aumento de 17,95% no acumulado de 2025.
Altas e baixas do mercado
No mesmo dia, o fundo URPR11 se destacou com uma valorização de 4,44%, enquanto o BRCR11 subiu 2,05% e o BBIG11 teve uma alta de 2,02%. Por outro lado, o fundo SNFF11 apresentou uma significativa queda de 1,60%, encerrando o pregão a R$ 73,95, após ter atingido uma máxima de R$ 75,52. Outras baixas incluíram o VINO11 com -1,55% e o FATN11 que caiu 1,35%.
O cenário aponta para um momento de atenção no mercado de fundos imobiliários, especialmente com a inadimplência de grandes locatários como a Heineken, que pode gerar repercussões significativas sobre a rentabilidade e a gestão dos fundos afetados.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Agência


