Helder Barbalho responde a Trump sobre Amazônia: “Agir é melhor do que postar”

m de Helder Barbalho, governador do Pará

Governador do Pará critica comentários do presidente dos EUA em meio à COP30

Governador do Pará, Helder Barbalho, responde a Trump sobre críticas à construção de estrada na Amazônia.

Em 9 de novembro de 2025, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), fez uma contundente resposta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criticou a construção de uma estrada na Floresta Amazônica. O comentário de Trump surgiu em sua rede social, a Truth Social, onde ele afirmou que o Brasil estava “devastando” a Amazônia para a construção de uma rodovia, o que gerou a reação de Barbalho.

A crítica de Trump foi publicada à véspera da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que se inicia em Belém. O presidente americano usou suas redes sociais para expressar seu descontentamento com a situação ambiental no Brasil, descrevendo a construção da estrada como um grande escândalo. Ele afirmou: “Eles (Brasil) devastaram a Floresta Amazônica para construir uma rodovia para ambientalistas. Isso virou um grande escândalo”.

Em resposta, Helder Barbalho usou a plataforma X (antigo Twitter) para direcionar críticas ao presidente Trump. Ele sugeriu que, ao invés de criticar, o presidente americano deveria se concentrar em ações efetivas contra as mudanças climáticas. Barbalho ressaltou:

“Poderia celebrar a redução histórica no desmatamento da Amazônia – com destaque para o estado do Pará, que obteve o seu melhor resultado. Ou, no mínimo, seguir o exemplo do Governo do Brasil e investir mais de US$ 1 bilhão para salvar florestas no mundo. Ainda dá tempo de passar na COP30, presidente Trump. Esperamos você com um tacacá. É melhor agir do que postar”.

Essa troca de opiniões ocorre em um momento crucial, onde o Brasil busca mostrar seus esforços em preservar a Amazônia, especialmente durante a COP30, que reúne líderes mundiais para discutir ações em prol do meio ambiente. Barbalho enfatizou que o estado do Pará tem alcançado resultados significativos na redução do desmatamento, um dado que poderia ser celebrado em vez de criticado.

Críticas ao governo brasileiro

A crítica de Trump não é isolada; outros líderes e organizações também têm apontado o dedo para o Brasil em relação às políticas ambientais. A construção de estradas na Amazônia tem sido um tema de controvérsia, com defensores da proteção ambiental argumentando que essas iniciativas contribuem para o desmatamento e a degradação do habitat.

O governador do Pará, ao rebater as críticas, reforçou a importância de uma abordagem colaborativa e de ações práticas para enfrentar os desafios climáticos. Barbalho também mencionou a responsabilidade dos países desenvolvidos em investir em soluções e apoiar as nações em desenvolvimento na preservação de seus ecossistemas.

O impacto da COP30

A COP30, que começa em Belém, busca reunir nações para discutir comprometimentos em relação às metas climáticas e a proteção da Amazônia. O evento é visto como uma oportunidade para o Brasil reafirmar seu compromisso com a sustentabilidade e a conservação ambiental, promovendo diálogos sobre as melhores práticas e estratégias para enfrentar as mudanças climáticas.

A expectativa é que a conferência atraia a atenção mundial, com líderes e ativistas ambientais aguardando soluções concretas para a crise climática. A participação de Donald Trump, embora criticada, poderia oferecer uma plataforma para um diálogo mais amplo sobre as responsabilidades globais em relação ao meio ambiente.

Assim, a troca entre Barbalho e Trump não apenas destaca as tensões políticas entre os dois países, mas também ressalta a urgência de ações efetivas em prol da preservação da Amazônia, uma das mais importantes florestas tropicais do mundo.

PUBLICIDADE

VIDEOS

Relacionadas: