Nome reflete tendências culturais e sociais no país.
Em 2025, Helena é o nome mais registrado no Brasil, seguido por Ravi e Miguel.
O nome Helena, com 28.271 novos registros, se consolidou como o mais popular no Brasil, mantendo a liderança pelo segundo ano consecutivo. Essa ascensão reflete uma trajetória crescente de popularidade desde que ocupava a 45ª posição há uma década. Helena passou a se destacar entre os nomes femininos a partir de 2020, excetuando-se apenas em 2022, quando foi superada por Maria Alice.
A evolução dos nomes no Brasil
Os dados foram obtidos a partir de um levantamento da Arpen-Brasil, que utiliza informações do Portal da Transparência do Registro Civil. A ascensão de Helena não é um fenômeno isolado, já que nomes curtos como Ravi e Miguel também aparecem entre os mais registrados, mostrando a preferência crescente por sonoridades simples e de fácil pronúncia. Essa tendência de escolha de nomes reflete, segundo o presidente da Arpen-Brasil, Devanir Garcia, não apenas gostos pessoais, mas também influências culturais, sociais e midiáticas que afetam as decisões das famílias brasileiras.
Nomes que se destacam
Além de Helena, outros nomes que figuram entre os mais registrados em 2025 incluem:
- Ravi: 21.982
- Miguel: 21.654
- Maite: 20.677
- Cecilia: 20.378
- Heitor: 17.751
- Arthur: 17.514
- Maria Cecilia: 16.889
- Theo: 16.766
- Aurora: 16.506
Esses nomes não apenas refletem a busca por originalidade, mas também a influência de figuras do universo digital e celebridades, que têm papel significativo na formação das tendências de nomenclatura.
O que os nomes dizem sobre a sociedade
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também revelou dados que mostram que o Brasil é um país majoritariamente formado por Marias e Josés, com 12,3 milhões de Marias registradas. Essa predominância enfatiza como a cultura e a tradição ainda influenciam a escolha de nomes. O IBGE mantém uma plataforma que permite ao público consultar a ocorrência de nomes ao longo do tempo, a concentração geográfica e a idade média das pessoas que os possuem.
A combinação de tradições, como nomes bíblicos, com a busca por originalidade e simplicidade parece ser o caminho para o futuro das nomenclaturas no Brasil, refletindo uma sociedade em constante evolução.
Fonte: jovempan.com.br
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