Histórico de shutdowns do governo sob Trump

Um olhar sobre os impactos e consequências das paralisações governamentais durante a presidência de Donald Trump

O governo dos EUA entrou em shutdown após o Congresso não aprovar novo orçamento. Esta é a quarta paralisação durante a presidência de Trump.

A partir de 1º de outubro de 2025, o governo dos EUA enfrenta mais um shutdown, um cenário já conhecido durante a presidência de Donald Trump, que vivenciou três paralisações anteriormente, incluindo a que durou 35 dias no final de 2018. A incapacidade do Congresso de aprovar um novo orçamento levou à interrupção das operações federais, sendo esta a quarta paralisação em seu mandato.

Números e impactos do shutdown

  • O shutdown atual se origina de um impasse entre republicanos, que pedem uma solução provisória até 21 de novembro, e democratas, que buscam reverter cortes no Medicaid e estender subsídios fiscais para compra de seguros de saúde.
  • Durante a paralisação anterior, mais de 350 mil trabalhadores federais foram afetados, e 400 mil tiveram que trabalhar sem remuneração.
  • O shutdown mais longo da história ocorreu sob Trump, entre 22 de dezembro de 2018 e 25 de janeiro de 2019, resultando em consequências significativas, como a suspensão de inspeções de segurança alimentar e fechamento de parques nacionais.

Comparativo com presidentes anteriores

Embora Trump tenha a marca do shutdown mais longo, ele não detém o recorde de mais shutdowns. Ronald Reagan enfrentou oito paralisações breves durante seus dois mandatos, enquanto Jimmy Carter lidou com cinco shutdowns em um único mandato, o mais longo durando 18 dias. Desde 1975, ocorreram 20 shutdowns, a maioria antes de 1995, e muitas vezes de curta duração.

O contexto legal das paralisações

Antes da década de 1980, as agências governamentais frequentemente continuavam operando mesmo sem um novo orçamento aprovado, com base na expectativa de que o financiamento seria garantido posteriormente. O entendimento legal que fundamenta os shutdowns foi estabelecido em 1980 e 1981, afirmando que as agências não podiam gastar recursos sem autorização explícita do Congresso.

Enquanto o governo continua fechado, a pressão aumenta sobre os líderes políticos para que cheguem a um acordo, uma vez que a interrupção das operações governamentais pode causar dificuldades significativas para muitos cidadãos americanos.

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