Caso ocorreu durante uma discussão entre o casal.
Djanir Brito Guimarães, de 37 anos, confessou ter matado Natali Vieira Batista, de 33, em um surto durante discussão.
O caso de Djanir Brito Guimarães, de 37 anos, que confessou ter assassinado sua companheira, Natali Vieira Batista, de 33, a facadas, levanta sérias questões sobre a violência doméstica e a saúde mental no Brasil. O crime ocorreu em Goiânia, na noite de 26 de dezembro de 2025, após uma discussão entre o casal dentro de um carro. Djanir, em um vídeo gravado pela polícia no momento de sua prisão, declarou que “perdeu o controle” e não conseguiu se recordar dos eventos que levaram ao assassinato.
O histórico de violência
Djanir e Natali estavam juntos há cerca de dois anos e, segundo informações da polícia, ele já possuía um histórico criminal que incluía acusações de roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e homicídio. Além disso, o suspeito já havia sido denunciado por outras ex-companheiras por casos de ameaça e cárcere privado, o que levanta um alerta sobre a reincidência da violência em relacionamentos abusivos. Em outubro de 2025, Natali havia registrado uma denúncia contra Djanir por violência doméstica, evidenciando um padrão de comportamento agressivo.
Circunstâncias do crime
A discussão que culminou na tragédia parece ter sido exacerbada pelo consumo de álcool por ambos. Djanir alegou que acreditava estar sendo traído, o que pode ter contribuído para o surto que resultou na morte de Natali. Após cometer o crime, ele fugiu, mas foi rapidamente localizado e preso por equipes da Polícia Militar. A faca utilizada no crime e o veículo de fuga foram apreendidos, e o caso está agora sob a investigação da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem).
Impactos e consequências
Este caso chocante não apenas destaca a grave questão da violência contra a mulher no Brasil, mas também a necessidade urgente de intervenções eficazes e suporte psicológico para aqueles que enfrentam problemas de saúde mental. A sociedade precisa refletir sobre as implicações do comportamento violento e como o sistema judicial pode falhar em proteger as vítimas. O pai de Djanir foi ouvido como testemunha, pois teria presenciado a discussão entre o casal momentos antes do crime. A polícia agora aguarda laudos da Polícia Técnico-Científica para prosseguir com as investigações e garantir que a justiça seja feita.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Reprodução/PMGO e Tik Tok Natali Vieira Batista