Homem mutila namorada após pedido de separação em Juiz de Fora

Agência

Agressor foi indiciado por tortura e cárcere privado após brutal ataque motivado por ciúmes

Um homem foi indiciado por agredir e mutilar a ex-namorada após pedido de separação em Juiz de Fora.

Agressão brutal após pedido de separação

Um homem de 53 anos foi indiciado por tortura e cárcere privado em Juiz de Fora, Minas Gerais, após agredir e mutilar sua namorada, de 46 anos. O incidente ocorreu na noite do dia 23, logo após a mulher ter pedido a separação durante uma festa. Movido por ciúmes, o agressor manteve a vítima em cárcere e a atacou repetidamente, causando lesões irreversíveis, incluindo a mutilação de parte de sua boca.

Detalhes do crime e a fuga da vítima

Segundo a delegada Alessandra Azalim, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o homem retornou da festa em estado de embriaguez e começou a agredir a mulher dentro de casa. Ele não só a golpeou como também a mordeu, arrancando e engolindo parte de seu lábio. A mulher ficou horas presa antes de conseguir escapar enquanto o agressor dormia. Com a ajuda da irmã, ela se dirigiu ao Hospital de Pronto-Socorro Dr. Mozart Teixeira, onde a Polícia Militar foi acionada.

Relato da vítima e o histórico de violência

Em seu depoimento, a vítima contou que mantinha um relacionamento com o agressor há cerca de oito meses. Durante a festa, a mulher pediu que ele parasse de beber devido ao seu histórico de agressões quando alcoolizado. Após deixar o evento, o homem insistiu para que eles fossem embora juntos. O que deveria ser uma breve conversa sobre a separação se transformou em um pesadelo. Ao chegarem em casa, ele iniciou as agressões e a mutilação.

Consequências legais e análise do Ministério Público

Embora o homem tenha negado as acusações, ele foi encontrado pela polícia sentado no sofá da casa, onde foi preso. A delegada Azalim enfatizou a gravidade da situação, ressaltando que as ações do agressor demonstram um comportamento desumanizado, tratando a mulher como propriedade. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que avaliará as evidências e, se não houver impedimentos, apresentará uma denúncia à Justiça.

Fazendo valer os direitos das mulheres

Este caso trouxe à tona discussões sobre a violência doméstica e a necessidade urgente de proteger as mulheres de abusadores. O relato da mulher ilustra como o ciúme pode descambar para ações extremas, que não devem ser toleradas. É essencial que mais vítimas se sintam seguras para denunciar seus agressores e que a sociedade se una para combater essa realidade cruel.

Reflexões sobre a violência de gênero

A mutilação sofrida pela mulher é um claro sinal da necessidade de uma resposta contundente da sociedade e das autoridades. Segundo a delegada, nenhuma mulher deve ser tratada como propriedade de um homem, e comportamentos violentos, independentemente da motivação, não têm justificativa. A luta contra a violência de gênero continua sendo uma prioridade, e é imprescindível que ações educativas e legais sejam implementadas para proteger as vítimas e punir os agressores.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Agência

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