Uma mulher de 47 anos foi presa em flagrante nesta quarta-feira (3) em Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná, sob a acusação de posse e armazenamento de pornografia infantil. A prisão ocorreu após um técnico de assistência técnica encontrar imagens perturbadoras no celular da suspeita, envolvendo sua filha de apenas nove anos. O caso chocou a comunidade local e acendeu um alerta sobre a vulnerabilidade de crianças à exploração sexual.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a mulher confessou que as imagens eram de sua filha e que as havia compartilhado com um indivíduo com quem mantinha um relacionamento. A suspeita também admitiu a realização de videochamadas envolvendo a criança, o que agrava ainda mais a situação. “A PCPR reitera seu compromisso com a proteção de crianças e adolescentes”, declarou um porta-voz da polícia.
Durante a operação, dois celulares foram apreendidos para perícia, e órgãos de proteção à criança, como o Conselho Tutelar e o CREAS, foram acionados para prestar apoio à vítima. A prioridade agora é garantir a segurança e o bem-estar da criança, oferecendo suporte psicológico e social para superar o trauma.
A prefeitura de Quedas do Iguaçu emitiu uma nota de esclarecimento, repudiando veementemente qualquer ato de violência contra crianças e adolescentes. A nota confirmou que a investigada é uma servidora concursada da área da saúde do município e que a administração municipal adotará as medidas administrativas cabíveis assim que notificada pela Polícia Civil, reafirmando seu compromisso com a proteção infantil.
O caso tramita sob sigilo para proteger a integridade da criança. A PCPR reforça que denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas anonimamente pelos telefones 197 (PCPR) ou 181 (Disque-Denúncia), garantindo o anonimato e a segurança de quem denuncia.