Expectativas de crescimento no mercado de medicamentos emagrecedores
A Hypera (HYPE3) está confiante na venda de um genérico de Ozempic após a queda da patente em março de 2024, prevendo um mercado de R$ 10 bilhões.
Em São Paulo, no dia 7 de outubro, a Hypera (HYPE3) se mostrou otimista quanto à aprovação para a venda de medicamentos baseados em semaglutida, o genérico de Ozempic, logo após a queda da patente, programada para março de 2024. A empresa espera ser uma das primeiras a atuar em um mercado que movimenta bilhões de reais anualmente no Brasil.
O presidente-executivo da Hypera, Breno de Oliveira, comentou sobre os prazos de aprovação da Anvisa, que têm sido mais longos, mas acredita que as expectativas são boas e que a fila para aprovação deve diminuir, permitindo que os lançamentos sejam antecipados. Oliveira destacou que o mercado de medicamentos análogos ao hormônio GLP-1 movimenta cerca de R$ 10 bilhões por ano, representando 8% do total do mercado farmacêutico, com a semaglutida correspondendo à metade desse valor.
Expectativas e estratégias de mercado
O presidente da Hypera afirmou que a empresa pretende se posicionar com uma marca forte e uma equipe de visitação médica, além de oferecer preços e margens melhores. Ele também mencionou que não houve indicações de limitações na produção por parte dos parceiros da empresa.
Oliveira ainda comentou sobre o desempenho da Hypera no atual trimestre, ressaltando que o clima frio em São Paulo tem impactado o mercado e que as vendas estão seguindo uma tendência semelhante ao terceiro trimestre de 2025, onde a companhia registrou um crescimento de 8,3% nas vendas diretas ao consumidor.
Às 14h07, as ações da Hypera lideravam as altas do Ibovespa, apresentando uma valorização de 5,02%, cotadas a R$ 24,50, enquanto o índice subia 1,03%. No mercado institucional, a Hypera busca se tornar mais competitiva em preços de moléculas onde ainda há capacidade ociosa, visando um aumento na participação no mercado privado a médio e longo prazo, especialmente em categorias estratégicas como oncológicos, com produtos previstos para 2026.
