Índice brasileiro registra oitava alta consecutiva
Nesta quarta-feira (5), o Ibovespa alcançou 151.240,03 pontos, renovando seu recorde histórico pela oitava vez consecutiva, com avanço de 0,36%.
Nesta quarta-feira (5), o Ibovespa (IBOV) renovou a máxima histórica intradia pela oitava sessão consecutiva. Por volta de 10h50 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira alcançou os 151.240,03 pontos, com um avanço de 0,36%. O último recorde intradia foi registrado no dia anterior, quando o índice atingiu 150.877,55 pontos. Essa alta é impulsionada pela temporada de balanços e pela expectativa da decisão sobre os juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Expectativas em relação à Selic
O mercado aguarda a manutenção da Selic em 15% ao ano, sem mudanças no tom do comunicado da decisão. Segundo as Opções do Copom da B3, há 98,03% de chance de que o BC mantenha os juros inalterados nesta quarta-feira (5). Essa expectativa reflete a última atualização dos dados, ocorrida na segunda-feira (30).
Cenário fiscal e outras influências
Além das expectativas sobre os juros, os investidores estão atentos à tramitação de propostas fiscais em Brasília. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deve votar ainda hoje (5) um projeto de lei que aumenta a tributação sobre apostas online e fintechs, além de uma proposta que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, concedendo desconto parcial para aqueles que recebem até R$ 7.350 mensais.
Comportamento do dólar
O dólar opera em alta em relação a outras moedas globais, como o euro e a libra, registrando 100 pontos. As preocupações fiscais nos Estados Unidos, juntamente com o maior shutdown da história, e no Reino Unido, continuam a influenciar o mercado. Por volta de 11h (horário de Brasília), o indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, subia 0,06%, aos 100,288. No mesmo horário, a divisa norte-americana operava a R$ 5,3800 (-0,35%), na mínima intradia, um comportamento que destoa do movimento observado externamente, em razão das expectativas de manutenção da Selic.
Fonte: www.moneytimes.com.br